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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Contador do grupo de Cachoeira é transferido para presídio em Goiás

Geovani Pereira da Silva, considerado o contador do grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi transferido para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiâniana tarde desta terça-feira (15). Ele deixou a sede da Polícia Federal (PF), em Goiânia, por volta das 12h.


De acordo com gerência de comunicação da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), Geovani segue preso no Núcleo de Custódio presídio e está sozinho na cela. O local já abrigou outros envolvidos na Operação Monte Carlo, como o próprio Cachoeira e Wladimir Garcez, apontado como seu braço político.

Após quase uma ano foragido, Geovani se entregou na manhã de segunda-feira (14), na Polícia Federal em Anápolis, a 55 quilômetros da capital. Por falta de vaga no presídio da cidade, onde reside, ele foi transferido para a sede da PF em Goiânia, onde passou a noite, e, nesta tarde, levado para o complexo prisional. O preso só deverá ter contato com parentes no sábado, dia da semana reservado a visitas no Núcleo de Custódia.

Condenado a 13 anos e quatro meses de prisão por corrupção e formação de quadrilha, Geovani já entrou com recurso para recorrer da sentença em liberdade. O advogado Calisto Abdala Neto disse ao G1 que protocolou, em dezembro, um habeas corpus pedindo a extensão do benefício que foi dado aos outros réus do processo.

Medo
Em entrevista concedida à TV Anhanguera, na segunda-feira, ele disse não ter se entregado antes por receio diante da repercussão do caso na imprensa: "Tive medo. As colocações da mídia me causaram uma angústia. Eu achei que não estava preparado".

Ele negou que tenha se entregado como parte de uma manobra da defesa para conseguir a liberdade. "Achei que chegou o momento. Eu estava sendo considerado foragido. Porém, eu estava por perto e não estava aguentando mais ficar sem a minha família", justificou.

De acordo com o Ministério Público Federal, Geovani era responsável por receber o dinheiro arrecadado do jogo ilegal. Ele aparece em diversas escutas telefônicas feitas pela PF negociando pagamentos com membros da grupo de Cachoeira.
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