O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou "profundamente" a morte do cabo Jefferson de Oliveira Santos dentro da Granja do Torto, informou nesta quarta-feira o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.
Santos foi morto por um soldado, preso em flagrante. O cabo assassinado integrava o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, da Presidência da República.
O nome do soldado será mantido em sigilo até que seja definido o militar que vai conduzir o inquérito. O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) informou, no entanto, que ele foi detido pelo Batalhão de Guarda Presidencial até a instauração do inquérito.
Segundo o GSI, vão ser instaurados dois inquéritos para apurar a morte do cabo --um conduzido pelo Exército e outro pela Polícia Civil. Os dois militares estavam em serviço no momento do crime, ocorrido esta manhã. O cabo foi atingido por três tiros de fuzil. O motivo da briga dos dois seria pessoal.
O local do crime foi isolado e a arma aprendida, um fuzil automático leve 762.
Santos chegou a ser socorrido e levado em estado grave para o Hospital das Forças Armadas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 11h15.
No momento do assassinato, o presidente Lula despachava no Palácio da Alvorada.