Os custos com telecomunicações a serem feitos durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 serão custeados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). Segundo informações da Agência Brasil, as obrigações com toda a infraestrutura fixa, que ficará como legado ao país, será custeada pelo governo federal.
O acordo sobre obrigações na área de telecomunicações foi assinado nesta segunda-feira (28.1) entre o Ministério das Comunicações e a FIFA, em Brasília, durante evento para vistoria do Estádio Nacional de Brasília.
Estiveram presentes os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, das Comunicações Paulo Bernardo, e o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke.
A previsão, até o momento, é que o governo federal desembolse R$ 380 milhões. Do total, R$ 200 milhões foram repassados ao orçamento de 12 redes metropolitanas. Os outros R$ 180 milhões, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará para reforço, treinamento, equipamentos, rede, entre outros.
“Tínhamos algumas diferenças entre o ministério e a Fifa, sobre o que era infraestrutura e o que era serviço. Resolvemos tratar que o que vai ficar no Brasil antes e depois da Copa será de responsabilidade do ministério. O que vai ser usado apenas na Copa será pago pela Fifa”, explicou o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações.
Energia para a Copa
Na última sexta-feira (25), a Telebras, responsável pela infraestrutura de telecomunicações da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014, divulgou que 74% das obras executadas nas seis cidades-sede (Brasília, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Fortaleza) estão concluídas. Com relação às demais – São Paulo, Cuiabá, Natal, Manaus, Curitiba e Porto Alegre – o percentual de execução fica em 20%, atualmente em fase de licenciamento e projeto executivo.
Ao todo, serão disponibilizados mais de 1,2 mil quilômetros (km) de fibra óptica nas regiões metropolitana das 12 cidades-sede, construídos 780 km de fibra óptica, com o uso, inclusive, de redes de fibras já implantadas e ativação de mais de 47 pontos de Presença (POPs), que são subestações de dados.