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Durante plantão

De uma só vez, desembargador de MT solta 7 acusados de narcotráfico internacional presos no estado

28 Jan 2013 - 18:31

Da Redação - Lucas Bólico e Marcos Coutinho

Foto: Reprodução

De uma só vez, desembargador de MT solta 7 acusados de narcotráfico internacional presos no estado
Decisão do desembargador Manoel Ornéllas de Almeida tirou da cadeia em uma só ‘tacada’ sete acusados de narcotráfico internacional presos na Operação Mahyah, deflagrada pela Polícia Federal com participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em novembro de 2011. A quadrilha, de acordo com as investigações, era composta por uma família. O Habeas Corpus foi concedido por Ornéllas no domingo (27), durante o plantão.


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A operação policial prendeu 52 pessoas apontadas como um bando que traficava drogas e atuava em Mato Grosso, mais precisamente em Cáceres, município vizinho da Bolívia. Foram soltos neste domingo Adalberto Pagliuca Filho (apontado como líder), Regina Célia Cardoso Pagliuca (esposa do líder), Adalberto Pagliuca Neto (filho), Elaine Cristina Pagliuca da Silva, Regis Aristide Pagliuca, Lori Gasparini e Joelson Alves da Silva (genro).

A família Pagliuca é tradicional na região de Cáceres e possui várias propriedades rurais, como a fazenda Santa Maria. Numa ocasião curiosa, inclusive, Adalberto teria sido entrevistado pelo programa televisivo Globo Rural como produtor agropecuário na Bolívia, onde também teria fazendas. Mais de R$ 15 mil em espécie também apreendidos na ocasião, ao lado de dez carros (incluindo um Ford Fusion, um Fiat Strada, um Hyundai Sonata e um Volkswagen Amarok), cerca de oito quilos de pasta-base de cocaína e pelo menos quatro armas de fogo.

O desembargador acatou os argumentos da defesa, segundo os quais o inquérito instaurado pela Polícia Federal seria nulo e a interceptação telefônica usada nas investigações teria sido colhida indevidamente. Argumenta ainda a defesa que o recebimento da denúncia também é nulo. “Está ocorrendo excesso de prazo porque os pacientes já estão presos há mais de 425 dias: e, ainda, há incompetência do juiz; e o decreto de prisão preventiva carece de requisitos”.

Confira a cobertura completa no Olhar Jurídico.

Veja abaixo fotos de algumas das apreensões feitas na operação em 2011.
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