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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Estudante de 16 anos cria robô que 'interage' comandado pela internet

Estudante de 16 anos cria robô que 'interage' comandado pela internet
Um estudante de 16 anos, morador do Rio de Janeiro, construiu um robô que pode ajudar deficientes ou pessoas hospitalizadas a interagir com familiares em locais distantes de onde eles estão. Batizado de Droidnet, o robô conta com um monitor que mostra quem está no comando e uma webcam que capta imagens e sons do ambiente.


Para criá-lo, Rayllonn Nagime Rodolfo Barbosa, utilizou os conhecimentos do curso técnico da Escola Técnica Rezende-Rammel (ETRR), da rede privada do Rio de Janeiro, onde o estudante cursa o terceiro ano de mecatrônica. O objetivo é apresentar o Droidnet em feiras estudantis de tecnologia no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Para entender como funciona o Droidnet imagine a seguinte situação hipotética: uma pessoa está internada e não pode sair do hospital para participar de um encontro familiar. Para não perder o compromisso, ela envia o Droidnet que vai representá-la. De dentro do hospital ela liga o notebook, onde está instalado o software próprio e ativa a webcam. É do computador que o paciente dará os comandos ao robô que estará na casa da família. O robô vai reproduzir a imagem e voz da pessoa que estará no hospital. O Droidnet possui duas câmeras e um microfone, por isso é possível ouvir conversas a sua volta, além disso ele é móvel, o que dá mais noção do espaço e do ambiente.

“O robô seria a pessoa que está no hospital. O doente estaria vendo, ouvindo, falando e sendo visto. A internet é o caminho mais barato para ir ao mundo todo”, afirma Rayllon. O estudante conta que a ideia de criar o Droidnet surgiu porque uma situação como esta aconteceu na sua família, um tio deixou de participar de um encontro da família porque estava no hospital.

O Droidnet possui bateria interna, modem 3g, roteador wi-fi e esteiras na base para se deslocar. Uma tela simula uma cabeça e mostra o rosto de quem está operando robô, que também possui um dispositivo para captar som do ambiente e uma câmera para mostrar tudo o que se passa no local.

Rayllon dedicou pelo menos seis meses de trabalho para construir seu segundo robô. O primeiro foi feito há mais de um ano, era um modelo aquático que tinha habilidade e tecnologia para observar o fundo do mar. O trabalho foi acompanhado pelos professores da ETRR.

Os planos de Rayllon incluem a busca de patrocinadores para patentear o Droidnet e comercializá-lo, além do ingresso no ensino superior para cursar engenharia mecatrônica ou controle de automação.

“O robô pode ajudar pessoas internadas em hospitais a interagir com seus funcionários em casa. Sabemos que esta interação pode ajudar muito na recuperação dos pacientes”, diz Rayllon. O Droidnet ainda pode ser usado por pessoas com dificuldade de locomoção para visitar, por exemplo, museus e feiras.
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