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Sábado, 20 de julho de 2024

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Para Dilma, aumento de gasolina é menor que redução de tarifa elétrica

A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta terça-feira (5) que o aumento no preço da gasolina é bem menor do que a redução da tarifa de energia elétrica.


De acordo com anúncio do governo federal, o corte na tarifa de energia para residências será de 18% e para a indústria, de até 32%, e o aumento de 6,6% no litro da gasolina nas refinarias e, para o diesel, o reajuste ficou em 5,4%.

Dilma comparou a redução da tarifa energética ao aumento da gasolina quando falou de inflação em entrevista a radialistas do Paraná. Para ela, o preço da gasolina é "inexorável".

“A inflação também sofre efeitos do aumento do preço da gasolina. Mas eu só queria dizer que o aumento do preço da gasolina e do diesel é um valor bastante menor ao chegar à bomba do que os valores da redução da tarifa de energia”, disse.

"No que se refere à variação do preço da gasolina, ela é inexorável e ele tem incidência também pelo mercado internacional. O governo brasileiro e todos os governos do mundo, o que eles querem, eles querem controlar a volatilidade, ou seja, que não haja grande flutuação no preço da gasolina. Agora, em determinados momentos é inexorável, A Petrobras tem que aumentar o preço porque senão caso contrário, as perdas dela são muito grandes. Agora, é verdade também que o impacto disso sobre os preços que o consumidor tragará (sic) não é os valores que foram autorizados. Porque eles têm que ser refletidos na bomba e quando vão pra bomba dá um aumento um pouco menor que esses. Então não dá para considerar que uma cosia compensou a outra. O aumento do combustível vai sem bem menor, mas bem menor mesmo, que a redução na tarifa de energia", completou.

Para a presidente, a redução da tarifa energética é um dos fatores que vão contribuir para a redução da inflação em 2013.

“Vai reduzir preços, quando a gente considera que afeta todas as famílias do país, sem exceção. Terão na sua conta de luz o mínimo de redução de 18%. Eu tenho consciência também que a melhoria no preço da energia para os industriais, como a redução de até 32%, vai beneficiar uma maior produção, maior contratação e maior competitividade, tanto dos produtos feitos no exterior, quanto dos produtos que comercializamos lá fora”, afirmou.

Às rádios paranaenses, Dilma disse lamentar que a Copel, empresa de energia do estado, tenha rejeitado as condições do acordo proposto pelo governo para a redução de tarifas. Quatro estados governados pelo PSDB não aderiram a proposta, a Cesp (São Paulo), a Cemig (Minas
Gerais) e a Celg (Goiás), além da Copel.

“E eu lamento que a Cope, mas mesmo ela não participando, o governo colocou um dinheiro a mais. Nós tivemos que colocar um dinheiro a mais sim, não escondemos isso, até avisamos”, afirmou Dilma.

A presidente afirmou, contudo, que os consumidores do Paraná terão desconto de 19,28% na tarifa de energia. “Se a empresa se recusou, não era certo do nosso ponto de vista, que os consumidores do Paraná não tivessem direito também e receber a redução na conta de luz”, disse.

Cesta básica
Dilma também disse que vai desonerar “integralmente” os produtos da cesta básica. Além disso, o governo vai rever o conceito de cesta básica por considerá-lo “ultrapassado”.

“O conceito de cesta básica está um pouco ultrapassado. Como a lei que definiu a cesta básica é bastante antiga, nós estamos revisando quais são os produtos que integram a cesta básica afim de que nós possamos desonerar integralmente, até porque é uma promessa minha de alguns anos atrás. Nós tentamos fazer até o final do ano, nós estávamos negociando com os estados para desonerar os impostos estaduais como está muito difícil fazê-lo nós tomamos a iniciativa de fazer só pelo governo federal”, afirmou.

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