A Prefeitura de São Paulo divulgou na noite de terça-feira (5) o balanço das vistorias de fiscais das subprefeituras, do Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) e do Corpo de Bombeiros durante o último fim de semana em locais fechados com concentração de público. Foram inspecionados 37 prédios, sendo que 15 deles foram interditados.

Segundo a prefeitura, os estabelecimentos lacrados estavam com a documentação irregular, como o alvará de funcionamento, ou tinham algum problema relacionado à segurança dos frequentadores. Outros 11 locais permaneceram abertos porque não havia risco, mas foram notificados porque não estavam com a documentação em dia.

Oito dos espaços vistoriados não apresentaram irregularidades. Um deles não foi encontrado no endereço que os fiscais tinham e dois estavam fechados.

A onda de vistorias faz parte da operação “Prevenção Máxima”, uma parceria do governo do Estado e da prefeitura, anunciada na última semana, para agilizar as inspeções de prédios que concentrem grandes públicos. O objetivo é garantir a segurança dos locais e evitar tragédias como a da boate Kiss, em Santa Maria (RS).

Na sexta-feira (1º), o Corpo de Bombeiros divulgou uma lista com 26 estabelecimentos considerados inseguros na capital, sendo que 24 deles não tinham o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e dois descumpriam regras de segurança.

Um dos locais interditados pelos fiscais foi a Inferno Club, na rua Augusta. Na página do Facebook, a casa informou aos clientes que está fechada aguardando outra fiscalização para regularizar a situação.

A casa de suingue Casablanca, em Moema, zona sul de São Paulo, foi interditada pelos fiscais da subprefeitura da Vila Mariana no domingo (3). A boate informou que está providenciando as adequações necessárias e que poderá reabrir no dia 8 ou no dia 15.