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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Brancos têm mais chances de entrar na Universidade de Oxford, diz jornal

Brancos têm mais chances de entrar na Universidade de Oxford, diz jornal
O jornal britânico "The Guardian" publicou reportagem nesta terça-feira (26) afirmando que a Universidade de Oxford, uma das instituições de ensino superior com maior prestígio do mundo, usa critérios raciais para selecionar seus estudantes. De acordo com os dados revelados pelo jornal, entre 2010 e 2011, 25,7% de todos os estudantes brancos, independente da nota no histórico escolar, que tentaram uma vaga em Oxford foram selecionados pela instituição. No caso dos estudantes asiáticos e negros, essa porcentagem caiu para 14,2% e 13,4%, respectivamente.


No Reino Unido, o processo seletivo para ingresso em universidades é feito com base em diversos critérios, incluindo as notas do candidato no ensino médio, sua pontuação no exame nacional Advanced Level (Nível Avançado, em inglês), ou A-Level e outras exigências, como uma redação temática e entrevistas.
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Considerando os candidatos que obtiveram três notas máximas no A-Level, o levantamento do "The Guardian" mostra que a discrepância de aceitação entre estudantes com a mesma nota se mantém entre as três raças: mais da metade dos candidatos brancos (52,2%) com três notas máximas foram aceitos em Oxford, enquanto um terço dos asiáticos garantiram uma vaga (32,8%), e apenas um em cada quatro negros com essa pontuação conseguiram entrar na universidade (23,8%).

Número que o jornal britânico afirmou ter recebido da Universidade de Cambridge, referentes ao período entre 2007 e 2009, mostram um comportamento parecido.

Segundo o "The Guardian", ambas as instituições negaram que as discrepâncias na taxa de sucesso da aplicação às universidades para diferentes grupos étnicos fosse resultado de discriminação.

A Oxford afirmou ao jornal que está examinando de perto o fenômeno. Em nota, ela afirmou que está comprometida em selecionar os melhores estudantes, independente de raça, etnia ou qualquer outro fator. "Essa não é só a coisa certa a fazer, mas é parte dos nosso interesses. Diferenças na taxa de sucesso entre grupos étnicos são então algo que vamos continuar a examinar cuidadosamente para encontrar possíveis explicações. Sabemos que a tendência de estudantes de certos grupos étnicos a se candidatarem desproporcionalmente às carreiras mais competitivas reduz a taxa de sucesso geral desses grupos étnicos. Porém, nunca afirmamos que esse era o único fator das disparidades entre taxas de sucesso entre estudantes com notas similares", disse uma porta-voz.
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