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Sábado, 20 de julho de 2024

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Brasil é capaz, diz Dilma ao inaugurar fábrica para submarino nuclear



A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (1º) que o Brasil é capaz, ao inaugurar fábrica de metais para futura produção de submarino nuclear.

"O Brasil é capaz, o Brasil pode e faz, tem todas as condições de cumprir simultaneamente seu grande papel, do desenvolvimento científico e tecnológico, da exploração de um segmento especial, da indústria da defesa, e ao mesmo tempo um papel gerador de renda e de emprego, e capaz de lidar com a superação e eliminação da miséria".

Acompanhada do governador Sérgio Cabral, Dilma discursou na inauguração de uma fábrica da Marinha em Itaguaí, que fornecerá de metais para a produção de cinco submarinos, incluindo uma unidade movida a energia nuclear.

A Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas da Marinha do Brasil (Ufem), cuja obra durou três anos, é o primeiro empreendimento necessário para a construção das embarcações, com produção de chapas e cilindros para os cascos, tubulações, dutos e demais estruturas.

Além da fábica de metais, está prevista a construção de um estaleiro e uma base naval. Os investimentos somam R$ 7,8 bilhões até 2017.

O governo espera que o estaleiro esteja pronto em dezembro de 2014 e a base naval, em 2017. O primeiro dos quatro submarinos convencionais deve ser entregue em 2017. Já o de propulsão, segundo a expectativa do governo, deve ser lançado em 2023.

A construção dos submarinos é fruto de parceria entre Brasil e França firmado em 2008, que inclui transferência de tecnologia. Além de fortalecer os investimentos na indústria militar, o projeto tem como objetivo proteger a costa marítima brasileira, especialmente nas áreas de exploração de petróleo.

Antes de Dilma, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse estar "emocionado" com a futura produção de submarinos.

"O Brasil entendeu plenamente, no governo do presidente Lula e do grande apoio de vossa excelência [Dilma], que defesa não é delegada, é algo de país que quer ser autônomo e quer se afirmar no mundo", disse o ministro.

Amorim ainda comemorou a decisão dos Estados Unidos em importar aviões SuperTucano da Embraer, dizendo que a compra "vem reafirmar essa importância" da indústria militar no país.

Em seu discurso, o governador Sérgio Cabral disse que, com a construção do submarino nuclear, "o Brasil entra num clube pequeno de nações que alcançaram esse estágio de desenvolvimento", citando China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia.

A presidente classificou o projeto como "verdadeira epopeia", que segundo ela, permitirá ao país "se afirmar no mundo, mas sobretudo se desenvolver de forma soberana".

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