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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Crime da mala: João Felipe

Taxista se culpa por levar assassina até o colégio do menino

Foto: Reprodução

Taxista se culpa por levar assassina até o colégio do menino
O taxista Rafael Fernandes se culpa por ter levado a manicure Susana do Carmo de Oliveira até a escola do menino João Felipe Bichara, de seis anos. O garoto foi encontrado morto dentro de uma mala na casa da assassina. Sem conhecer os planos de Susana, Rafael ainda deixou os dois em um hotel no centro de Barra do Piraí, no sul fluminense.


Lá, segundo a polícia, a manicure usou uma toalha para asfixiar João Felipe. Após ligar para o colégio se passando pela mãe do garoto, a manicure foi apanhá-lo no táxi de Rafael. A pedido de Susana, ele chegou a entrar na escola para pegar o menino.

— O sentimento é de culpa, culpa. Eu tirei ele de dentro do colégio. Ele me estendeu a mão. Ele nem me conhecia e ele estendeu a mão. Eu tirei ele de dentro do colégio e botei ele dentro do carro. Ela estava falando ao celular e, quando eu parei em frente ao portão da escola, ela falou: “Olha o João ali, você pega ele pra mim”.

De acordo com Rafael, a manicure, que era amiga dos pais de João Felipe, demonstrou intimidade com o garoto durante todo o percurso. Para justificar o desembarque no hotel, Susana disse a ele que apartamento dela estava passando por obras.

— Eles foram brincando do percurso do colégio até o hotel. E indo para o hotel, ela tinha dito que estava hospedada no hotel porque o apartamento dela estava pintando.

Taxista armou emboscada para assassina

Susana usou um segundo taxista para tirar o corpo da criança do hotel. Mas foi Rafael quem entregou a manicure para polícia. Ele conta que ficou sabendo por um colega que o garoto estava desaparecido. Rafael, que costuma gravar os números de telefone dos passageiros em seu celular, resolveu armar uma emboscada para a assassina.

— Eu liguei e ela falou: “eu posso confiar em você mesmo?” Eu falei: “pode confiar”. Aí falou: “está bom, eu estou no morro do gama”. Aí, retornei o carro, subi, e encontrei ela nesse bairro. Foi quando botei ela no carro e falei: “entra”. Depois que ela entrou no carro, eu travei a porta e fui embora.

A manicure, que está presa no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste do Rio, já deu cinco versões para o crime. Em uma delas, Susana diz que matou o menino para se vingar do pai, com quem teria um relacionamento.

Com base nas imagens de segurança do hotel, o titular da Delegacia de Barra do Piraí (88ª DP), José Mário Omena, diz não ter mais nenhuma dúvida de que a manicure agiu sozinha.

— Os indícios apontam pra um crime passional praticado por uma pessoa que não tem o menor compromisso com a vida, com o sentimento de ninguém.

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