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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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"Essa foi a pior noite da minha vida", escreveu acusado horas antes de matar professora estrangulada

"Essa foi a pior noite da minha vida, estressado e com dor de cabeça... bom dia". Foi isso que Walisson Santos Lemos, de 24 anos, acusado de estrangular a professora Cristiane Silva Mattos, de 37 anos, no fim da última quinta-feira (28), postou no perfil pessoal dele em uma rede social, onde se identifica como "Diguinho", horas antes de cometer o crime.


A vítima foi encontrada morta dentro do carro no estacionamento 9 do Parque da Cidade por volta das 22h de quinta com sinais visíveis de estrangulamento. O corpo dela estava preso ao cinto de segurança e caído para o lado do banco do passageiro. O veículo estava trancado e o criminoso fugiu levando a chave, mas não levou nenhum documento, dinheiro ou objetos da professora.

Cristiane deveria buscar os filhos na escola no fim da tarde. Como não apareceu, a família registrou ocorrência de desaparecimento na 1ª DP (Asa Sul) e a polícia iniciou as buscas. Horas depois, encontrou a mulher morta.

A primeira suspeita era de sequestro relâmpago, mas como nada foi roubado do carro, as autoridades começaram a trabalhar com as hipóteses de vingança ou crime passional.

O marido dela, Marcos Aurélio Mattos, contou neste sábado (30) que a filha mais nova do casal está sofrendo muito com a ausência da mãe. A menina tem dois anos de idade e pergunta todo o tempo por ela.

— A minha filha mais nova chama toda hora pela mãe e chora porque a mãe não volta, não aparece. Estamos muito angustiados.

Para ele, Cristiane foi vítima de um psicopata. Durante o enterro, que aconteceu na manhã de sábado no Cemitério de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, ele aceitou falar com a reportagem da TV Record Brasília.

— Pelas investigações o crime foi feito por um psicopata que estava solto, mas já tinha passagem pela polícia. Por enforcamento e não por assassinato. Ele já deveria estar preso, mas estava solto.

A família da vítima acredita que ela foi abordada e rendida pelo assassino em um shopping da Asa Sul, área central de Brasília. Somente depois, com o homem dentro do carro, ela teria sido obrigada a ir para o estacionamento do Parque da Cidade, onde foi estrangulada.

No entanto, a versão da família é diferente da contada pelo suspeito, que disse à polícia ter encontrado a professora no estacionamento do parque. Ele relatou que estaria sentado no meio-fio e ela, acreditando que ele fosse flanelinha, ofereceu dinheiro para vigiar o carro. Neste momento, nervoso, ele teria iniciado as agressões que resultaram na morte da professora.

Os familiares duvidam dessa versão, porque têm a informação de que o acusado estava no mesmo shopping que Cristiane durante a tarde. Para o cunhado dela, Plínio Paes, a delegada disse que Lemos e o irmão dele confirmaram essa informação durante depoimento.

— Ela [a delegada] disse que o irmão do assassino trabalha lá no Pátio Brasil. Ele trabalha na lotérica que fica perto do estacionamento. Na quinta-feira eles dois estavam lá, o irmão trabalhando e ele [o suspeito] distribuindo currículos.

Paes acredita que o assassino vigiava Cristiane enquanto ela pagava o ticket do estacionamento e a seguiu até o carro. De lá, ele teria a obrigado a seguir até o estacionamento do Parque da Cidade para cometer o homicídio.

Amigos e familiares lotaram a capela 1 do cemitério, onde Cristiane foi velada. Eles ficaram chocados com a brutalidade do crime. O acusado deverá responder por homicídio e poderá pegar, caso seja condenado, até 20 anos de prisão.
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