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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Mulher de estudante morto por engano está grávida de oito meses

O estudante José Chaves, de 22 anos, que morreu durante uma perseguição policial desastrosa, deixa um filho e a mulher grávida de oito meses.


Ele e dois amigos voltavam da faculdade, na noite desta quarta-feira (3), quando o carro em que estavam foi atingido. O veículo teria sido confundido com um carro usado para cometer crimes na região de Ceilândia, região administrativa do DF. A corporação disse que deram sinal para pararem, a motorista disse que não viu.

No hospital, a família de José Chaves pedia justiça. Bastante emocionada, a mãe Maria Santini Chaves se indignou:

— A polícia não pode ir atirando de imadiato não.

O irmão, Wellington Chaves Pereira, disse que a família espera que o policial seja punido.

— Nós queremos que a justiça seja feita. Esse policial vai ter que pagar. Ele tirou uma vida que nunca fez mal pra ninguém. Um cara trabalhador, com filho pa ra criar.

José Chaves foi atingido na cabeça, após a bala ferir de raspão a motorista Carla Pamplona. Ela disse que foi surpreendida pelo tiro.

— Eu só escutei o tiro. Quando eu vi, meu amigo caiu no meu colo. Aí eles (policiais) pararam atrás. Quando o policial me viu, já entrou em desespero e começou a falar "Meu Deus o que eu fiz, o que aconteceu?".

Michael de Oliveira Leal estava no banco traseiro e não se feriu. Ele disse que os policiais não deram sinal.

— Eles confundiram a gente e simplesmente atiraram.

O comandante do 16º Batalhão da PM, tenente coronel Marcilon Back contestou a informação dos estudantes:

— Sempre que tem perseguição, a viatura está com a sirene ligada. Muitas vezes a pessoa apavora e não vê a viatura. Mas tudo isso será apurado.

As armas dos policiais militares foram recolhidas para perícia. A corregedoria investiga o caso.
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