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Quarta-feira, 07 de agosto de 2024

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Scotland Yard investigará gastos de parlamentares britânicos

A Scotland Yard (polícia metropolitana de Londres), informou nesta sexta-feira que vai investigar a relação de um grupo de deputados e lordes com o escândalo do uso abusivo de verbas parlamentares que abalou a política do Reino Unido.


A Scotland Yard e a Procuradoria do Reino Unido (CPS, na sigla em inglês), decidiram abrir uma investigação sobre 'o suposto desvio de despesas de um pequeno grupo de deputados e lordes', segundo disse um porta-voz policial.

Embora a polícia não tenha dado detalhes sobre a investigação ou sobre os envolvidos, a imprensa britânica indica que as atividades se centrarão em políticos acusados de enganar deliberadamente as autoridades ou de reivindicar dinheiro público para 'hipotecas fantasmas'.

A CPS e a Scotland Yard fecharam um acordo para uma atuação conjunta após várias semanas de reuniões para analisar se era válido iniciar uma investigação criminal do escândalo, revelado pelo jornal "The Daily Telegraph" em maio.

Nesta quinta-feira, o Parlamento do Reino Unido passou e divulgar em seu site detalhes das despesas dos deputados desde 2004, embora alguns dados importantes, como os endereços das propriedades dos interessados, tenham sido omitidos.

Os dados foram publicados após uma longa batalha legal com uma jornalista que as reivindicou sob o amparo da lei de liberdade de informação, que permite aos cidadãos solicitarem documentos ao governo.

Baixas

O escândalo dos gastos fez com que quase uma dúzia de legisladores deixassem seus cargos e o montante de recursos devolvidos aos cofres públicos superou as 300 mil libras (algo entre R$ 900 mil e R$ 950 mil).

A última a deixar o cargo foi a secretária do Tesouro, Kitty Ussher, que trocou a designação de sua casa em Burnley, na Inglaterra, para não pagar impostos sobre a venda do imóvel.

Ela disse que deixava o governo para evitar novos constrangimentos.

O primeiro-ministro, Gordon Brown, que atingiu os índices de popularidade mais baixos de sua gestão e promoveu uma reforma ministerial no início de junho, defendeu que os gastos dos parlamentares sejam fiscalizados por um órgão externo como parte da reforma geral do Parlamento.
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