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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Vítima deixa a cidade após reconhecer menor que a atacou

Após reconhecer na terça-feira o menor, de 16 anos, que a estuprou dentro de um micro-ônibus na Avenida Brasil, a vítima deixou o Rio com parentes. Uma amiga que a hospedava contou que ela ficou ainda mais abalada e chorou muito. Ela será atendida por psicólogos quando retornar à cidade.


De acordo com a amiga, a vítima, de 30 anos, é de Mato Grosso do Sul e tem uma filha. Ela está no Rio para fazer um concurso público. No dia do assalto, a jovem estava indo ao Centro resolver problemas pessoais.

— Ela está traumatizada. Chorou muito quando reconheceu o agressor, mas ficou aliviada por saber que ele está preso. Ela agora quer continuar a estudar — contou a amiga.

No ano passado, por causa do roubo de um celular e de uma mochila de um estudante, o acusado pelo estupro chegou a ser encaminhado à uma instituição de reabilitação. Na ocasião, o menor abordou a vítima na Rua Duílio Costa, em Colégio. Uma patrulha que passava pela área foi avisada e apreendeu o menor. Levado para a 27ª DP (Vicente de Carvalho), ele foi encaminhado para a 2ª Vara da Infância e Juventude, mas foi liberado pelo juiz Marcius da Costa Ferreira, porque a mãe havia se comprometido a retornar à Justiça com o filho.

Depois de solto, segundo levantamento da polícia, o adolescente, que completará 17 anos no próximo domingo, teria participado de vários outros roubos na região de Deodoro. No dia 30 de abril, ele também levou um cartão Riocard, uma camisa e o celular de outra vítima no mesmo bairro. O crime teria sido cometido com a mesma pistola que o menor usou para assaltar os passageiros do micro-ônibus e estuprar a passageira.

De acordo com a polícia, o adolescente foi encaminhado para o Instituto João Luiz Alves, na Ilha do Governador, e deverá comparecer a uma audiência na 2ª Vara da Infância e Juventude acompanhado dos pais.

O menor foi apresentado a policiais da 33ª DP (Realengo). Ele morava com a mãe na favela Para Pedro, em Irajá, mas estava escondido na casa da avó, em Caxias. Ele contou ainda que comprou a arma usada no crime num lixão na Baixada Fluminense por R$ 450. O delegado Maurício Luciano disse que já houve ligações sobre outros possíveis estupros. Ele pede que informações sejam passadas ao Disque-Denúncia (2253-1177).

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