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Sábado, 27 de abril de 2024

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Tangará da Serra amplia movimento para não perder o Instituto Federal de Educação

Foto: Reprodução

Tangará da Serra amplia movimento para não perder o Instituto Federal de Educação
Pelos menos 28 entidades de bases populares e organizações sociais encamparam o Movimento IFMT para Tangará, na luta pela implantação de um campus do Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT) em Tangará da Serra. Caso não seja viabilizado um prédio, no município, até julho, Tangará corre o risco de perder o campus para outra cidade da região.


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Existe um edifício amplo que pertence ao governo federal, mas é utilizado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec). A maioria dos servidores da pasta, em Tangará, teria ligação com o deputado estadual Wagner Ramos (PR), vice-líder do Governo e representante da região na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

“Este movimento em defesa da implantação de um Campus do IFMT para Tangará da Serra; não tem cunho político partidário e não visa fazer oposição a quem quer que seja. Trata-se de uma manifestação espontaneamente de gente anônima da sociedade, sem maiores pretensões”, diz o Movimento IFMT, em trecho de uma ‘Nota de Esclarecimento’, publicada nas redes sociais, após pessoas ligadas ao deputado Wagner ramos insinuarem que a idéia seria desestabilizá-lo.

“Evidente que o apoio de vereadores, deputados, senadores, lideranças populares e dirigentes classistas se reveste de grande importância. Esta página foi criada para servir como instrumento de debate, de análise e de opinião”, diz outro trecho da nota. “Para evitar desvios, não serão aceitos comentários ofensivos ou acusatórios. Então, sugerimos aos mais afoitos cuidado ao articular o verbo”, completa o grupo que lidera o Movimento IFMT para Tangará.

O deputado estadual Admir Brunetto (PT) assegura que defende a instalação do campus do IFMT em Tangará da Serra, mas nega qualquer desavença com Ramos. Ele lembra que a descentralização é essencial para atender os municípios, com cursos técnicos em diferentes áreas do conhecimento humano.

“Conseguimos levar Campus do IFMT para Várzea Grande, Primavera do Leste e Alta Floresta, em 2012. E, neste ano, mais cinco cidades foram contempladas com o IFMT, inclusive Tangará da Serra”, explica Brunetto.

Wagner Ramos não atendeu nem retornou às ligações da reportagem do Olhar Direto.


LUCAS DO RIO VERDE

Por interferência do prefeito Otaviano Pivetta (PDT), de Lucas do Rio Verde, com o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), a cidade será a única com menos de 200 mil habitantes no Centro-Oeste a ter unidades do Instituto Federal de Mato Grosso e da Universidade Federal (UFMT). “Mas isso só foi possivel por causa da unidade que houve no município. E deve se repetir em Tangará”, aponta Brunetto.

O próximo passo para o desenvolvimento do projeto é fazer um planejamento conjunto entre IFMT e UFMT identificando as demandas de cursos
A instalação de campus da UFMT em Lucas do Rio Verde começou a ser articulada, ano passado, pelo ex-prefeito Marino Franz com o deputado Nilson Leitão.
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