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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Itamaraty acumula 12 denúncias de assédio contra funcionários

O Ministério das Relações Exteriores registrou um aumento no número de processos administrativos para apurar assédio moral em vários consulados e embaixadas. O SindItamaraty, o sindicato da categoria, encaminhou, no ano passado, 12 denúncias consideradas consistentes à Corregedoria do Itamaraty, ,as nenhuma delas foi alvo de investigações internas, além do processo envolvendo o consulado de Sydney, aberto na semana passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. O caso em Sydney foi, até agora, o único levado adiante e pode causar a expulsão do cônsul-geral Américo Fontenelle e de seu adjunto, César Cidade. Além do assédio moral, Fontenelle é suspeito de fazer investidas de cunho sexual contra funcionárias. Uma delas pediu demissão e escreveu uma carta ao ministério, fazendo denúncias contra o cônsul. 


Entre os casos engavetados, um envolve uma embaixada brasileira no sudeste da África. Quatro funcionários acusaram diplomatas de gritar, dizer palavrões e fazer ameaças de demissão. Em outro caso que também não foi levado adiante, Antônio Carlos, ex-motorista de um posto nos EUA, conta que enfrentou problemas com um embaixador e sua esposa. "Fui expulso aos gritos de dentro da residência oficial porque entrei de sapatos. Tinha que sair e limpar o sapato com álcool." Para o SindItamaraty, o principal problema é a inoperância da Corregedoria, que raramente abre uma investigação. Marcos Torres, vice-presidente do sindicato, acredita que com a abertura do processo contra Fontenelle as coisas agora podem mudar.
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