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Quarta-feira, 07 de agosto de 2024

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Ministro de Defesa de Israel vê chance de progresso para paz

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, afirmou neste domingo que vê uma chance para o avanço das negociações de paz com os palestinos e que o discurso recente do premiê israelense foi um importante passo adiante.


O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, apoiou --com restrições duras-- o estabelecimento de um Estado palestino desmilitarizado em um discurso feito há uma semana, mas o governo do Egito afirmou que a proposta não representa o Estado palestino que os árabes buscam.

"Ele deixou claro que o resultado final, o objetivo de todo o processo é ter uma situação em que dois povos, palestinos e israelenses, viverão lado a lado como bons Estados vizinhos, em paz e segurança", disse Barak em entrevista a jornalistas após reunião com o presidente egípcio, Hosni Mubarak.

"É realmente uma oportunidade única para o processo de paz porque o interesse comum é tão aparente sobre o esforço contra um Irã hegemônico, contra o terrorismo radical, contra a proliferação de armas nucleares", afirmou Barak.

Ele descreveu a fala de Netanyahu sobre um Estado palestino como um "importante passo à frente" tomado por Israel para ajudar o processo de paz.

Em discurso em 14 de junho, Netanyahu afirmou que os palestinos precisam reconhecer Israel como Estado judeu mas não prometeu suspender a expansão de assentamentos em território palestino ocupado na Cisjordânia.

Mubarak disse que o pedido de Israel para que o país seja reconhecido como Estado para o povo judeu mina os esforços de paz e afirmou a Netanyahu, que visitou o Egito no mês passado, que as negociações de paz deveriam ser retomada a partir do ponto onde foram interrompidas.

Líderes palestinos recusam reconhecer Israel como Estado judeu porque acreditam que isso enfraqueceria a posição dos 20 por cento dos cidadãos de Israel que são árabes.

Os palestinos afirmam ainda que o reconhecimento mina a exigência de retorno para áreas ocupadas por Israel quando eles fugiram ou foram forçados a sair na guerra de 1948.

Assim como o Egito, autoridades palestinas manifestaram oposição a muitos aspectos da proposta de Netanyahu.

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