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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Preso suspeito de matar tio e sobrinho em pizzaria de SP

A polícia prendeu, na madrugada desta terça-feira (11), um suspeito de ter matado o dono de uma pizzaria e o sobrinho dele na Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo, na noite de domingo (9). O retrato falado ajudou nas investigações.

A polícia prendeu, na madrugada desta terça-feira (11), um suspeito de ter matado o dono de uma pizzaria e o sobrinho dele na Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo, na noite de domingo (9). O retrato falado ajudou nas investigações.


O suspeito tem 19 anos e teria sido reconhecido por testemunhas. Ele foi detido em uma favela da região, não apresentou resistência, mas negou participação no duplo latrocínio. O jovem tem passagens pela Fundação Casa. A polícia fazia buscas, na manhã desta terça, pelo segundo suspeito do crime.

A Polícia Civil divulgou o retrato falado de um dos criminosos na noite desta segunda-feira. O assalto foi às 23h20 e câmeras de segurança registraram a ação dos suspeitos. A pizzaria já ia fechar. Os ladrões chegaram e dominaram primeiro um casal que estava diante dessa casa, para que eles não chamassem a polícia. Um rapaz que havia saído, ao ver os ladrões, voltou correndo e bateu a porta automática.


Do lado de fora, os ladrões ameaçaram várias pessoas e um deles apontou a arma para o comerciante Reginaldo Vizani, de 51 anos, exigindo que ele abrisse a porta. O dono da pizzaria obedeceu e os reféns foram empurrados para dentro.

Um dos criminosos tinha uma arma em cada mão e bateu com elas no peito de Reginaldo, que jogou a carteira no balcão. Quando o ladrão foi pegar, uma das armas disparou e o tiro acertou o peito da vítima.

Felipe Vizani, de 19 anos, sobrinho do dono da pizzaria, tentou segurar um dos ladrões pela perna, mas o outro criminoso, que já havia matado o comerciante, voltou, disparou quatro vezes e também matou o sobrinho de Reginaldo.


Um dos tiros atingiu a perna de um pizzaiolo. Segundos depois, os ladrões que saíram correndo voltaram para pegar a carteira que tinha ficado no chão.

Há 15 dias, a casa do dono da pizzaria, que fica em uma rua perto do comércio, foi assaltada. Mas ele decidiu ir em frente. Luciano Vizani perdeu o irmão e o filho no assalto. Ele também é comerciante no bairro e agora desistiu de morar em São Paulo. “A gente trabalha 10, 15 horas por dia para ter um futuro melhor para nossa família e, infelizmente, não temos segurança”, diz.

A Polícia Civil informa que está empenhada no trabalho de aumentar a taxa de esclarecimento dos latrocínios, que é o roubo seguido de morte.
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