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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Posto de combustíveis de Maringá é multado por fraude em bomba

Um posto de combustíveis de Maringá, no norte do estado, foi multado em R$ 200 mil na segunda-feira (10). De acordo com o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR), as bombas foram adulteradas e programadas para colocar menos combustível no tanque do carro do que o infirmado no visor. O posto tem dez dias para recorrer da multa.


A fiscalização foi realizada em 4 de maio deste ano. A multa, porém, só foi aplicada agora porque neste período tramitou um processo administrativo, no qual o posto contestou a punição. Como o recurso não foi aceito pelo Ipem, o multa foi oficializada.

Segundo o Ipem, durante a fiscalização, os técnicos verificaram que ao completar um recipiente de 20 litros, o visor da bomba de combustíveis marcava 21,5 litros. A margem de erro aceitável é de 0,5%. Isso significa que a bomba deveria marcar no máximo 20,1 litros. Os percentuais eram diferentes, conforme o combustível. A irregularidade na vazão para a gasolina comum ficou em 7,5%. No caso do álcool, 6,5%.

Justiça julga fraudes no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro
Desde dezembro de 2012, tramita na Justiça um processo contra um empresário de Curitiba acusado de vender equipamentos para postos de combustíveis que adulteravam a quantidade de combustível vendida ao consumidor. O dispositivo era acionado por controle remoto, para fugir da fiscalização.

A acusação do Ministério Público (MP) é fruto de uma denúncia do programa Fantástico, da Rede Globo, que foi ao ar em janeiro do ano passado.

Em um dos postos em que a irregularidade foi identificada, para cada 20 litros que a bomba mostrava, 1,4 litro não chegava ao tanque.

O empresário chegou a ser preso e, possivelmente, responderá em liberdade. O processo está desde 4 de junho na 1ª Vara Criminal de Curitiba.

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