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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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SISTEMA CAÓTICO

Antes de morrer detento foi "socorrido" em carrinho de entregar alimentos no presídio

Foto: Ilustração/Repodução

Antes de morrer detento foi
O reeducando Allan Silva Arruda, 26, que morreu na madrugada do sábado para o domingo na Penitenciária Central do Estado (PCE), teve de ser “socorrido” e transportado para a sala de atendimento médico em um carrinho que é usado para a entrega de alimentos nas celas do presídio, pois a unidade não tem nenhuma maca. Além disso, conta apenas com um médico para tender toda população carcerária.


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De acordo com os familiares, a vítima da morte dentro do presídio passou mal alguns dias atrás e foi transportado até a sala do médico em um carrinho de comida. Conforme informações do setor penitenciário, o local não possui nenhuma maca e apenas um médico, dos quatro nomeados, está atendendo.

Dentro do antigo presídio do Pascoal Ramos, de acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso, 56 estão com tuberculose, e pela superlotação o presídio não conta com celas que abrigue apenas um preso, mesmo que seja para cumprir pena por graves crimes ou se isolar dos que estão saudáveis, para que o surto da doença não se prolifere.

A informação da causa da morte do detento ainda não foi confirmada, mas o Superintendente de Gestão Penitenciária do Estado, Gilberto Carvalho, confirmou que Allan recebeu atendimento e o médico que o avaliou disse que ele teria apresentado uma melhora significativa.

“Quando ele foi atendido pela última vez, o médico disse que ele teve uma melhora e não precisava se isolar de ninguém. Apenas um exame de raio x que foi pedido não chegou ser feito, porque precisava ser agendado”, contou Carvalho.

Um processo administrativo será aberto para apurar as causas da morte para saber se houve falha humana ou negligência. Ainda de acordo com o superintendente, o reeducando tinha acompanhamento médico diariamente, depois que foi descoberto uma possível pneumonia.

Gilberto Carvalho disse que a causa da morte só poderá ser descoberta após o resultado do exame de necropsia, que deverá sair em 30 dias. “Muitos estão falando que a causa seria tuberculose, outros pneumonia. Eu só vou falar com certeza após os exames, por enquanto eu não confirmo nada”, disse Gilberto.

Allan Silva estava preso no raio III desde 2007, local onde abriga 300 reeducandos, considerados de médica periculosidade. Ele já era sentenciado e cumpria pena desde 2007.
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