Vitor de Paula Silva Amorim, uma criança de onze anos, levou um tiro peito disparado por vigilantes do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) na noite de segunda-feira (17). O menino teve de ser socorrido e levado às pressas para o Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) com a bala alojada no tórax.
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Os vigias informaram aos policiais que um grupo de jovens estaria depredando as janelas e a guarita do Campus Bela Vista e a ação foi para dispersá-los. Os vigilantes admitiram ter atirado com armamento letal para cima. Mesmo os vigias alegando legítima defesa, o delegado plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, ira autuá-los pelo crime de tentativa de homicídio.
No Pronto Socorro, a criança teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência para a retirada da bala que estava alojada. A assessoria do Pronto Socorro ainda não soube informar o quadro de saúde da criança.
A polícia apreendeu as armas dos vigias. No revólver de cada um, dois projéteis foram disparados. Apenas a perícia irá apontar de qual arma partiu o disparos que atingiu o menor.
Joanderson Marinho, 22, e Fagner Lucindo, 28, prestaram depoimento na noite de segunda-feira (17), e deverão ser encaminhados nesta terça-feira para a Penitenciária Central do Estado, onde ficarão até serem julgados.
De acordo com a assessoria do Instituto, um dos vigias começou a trabalhar no dia do acontecido. Os seguranças são terceirizados no Instituto. O IFMT, por assessoria, disse que irá acompanhar o caso e esperar os laudos para depois se manifestar sobre o caso.