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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Protestos pelo país reúnem mais de 250 mil pessoas

Maceió teve uma manifestação com ao menos 2 mil participantes, segundo a Polícia Militar. Eles protestavam contra o aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,85. Os ativistas bloquearam a Avenida...

Alagoas

Maceió teve uma manifestação com ao menos 2 mil participantes, segundo a Polícia Militar. Eles protestavam contra o aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,85.

Os ativistas bloquearam a Avenida Fernandes Lima, causando trânsito.

Um carro furou o bloqueio dos manifestantes e um tiro foi disparado contra a multidão, atingindo um estudante no rosto. Os ativistas acusam o motorista de atirar. Durante o protesto, o automóvel foi cercado pelos manifestantes, que batiam contra seu capô. A Polícia Militar identificou que o veículo pertence a uma Prefeitura.

Bahia
Em Salvador, a estimativa da Polícia Militar é que mais de 4 mil pessoas tenham ido às ruas em apoio aos protestos pelo país que exigem a redução das tarifas.

A manifestação começou por volta das 16h, e permaneceu pacífica, tendo ficado concentrada na Avenida ACM e na Avenida Paralela. O trânsito ficou bem complicado por volta das 19h.

Ceará
Uma manifestação com cerca de 5 mil pessoas saiu pelas ruas de Fortaleza a favor da redução da tarifa e contra a Copa do Mundo, na segunda-feira (17).

Os ativistas seguiram até o hotel onde a seleção brasileira estava hospedada, no bairro Moura Brasil.

A manifestação foi pacífica e não teve confrontos.

Distrito Federal
Um protesto que durou quase seis horas durante a segunda-feira (17) reuniu 10 mil pessoas no Distrito Federal, segundo o comando da PM.

O protesto teve casos isolados de vandalismo, mas foi pacífico na maior parte do tempo.

Ativistas tentaram invadir o Congresso Nacional e algumas dezenas deles conseguiram furar o bloqueio policial. O grupo invadiu a cobertura do prédio do Legislativo e se aglomerou na marquise do edifício para entoar gritos de ordem e estender faixas. Dois manifestantes foram presos, segundo a polícia.

Espírito Santo
Bombas de gás lacrimogêneo foram disparadas contra manifestantes que tentavam chegar à casa do governador Renato Casagrande, em Vitória, no Espírito Santo, por volta das 22h da segunda (17).

A Polícia Militar estima que mais de 5 mil pessoas participaram do protesto, que saiu da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e seguiu pela cidade. Confrontos foram registrados.

A reação da PM, segundo os manifestantes, foi desencadeada após uma latinha ser jogada por um ativista .

Minas Gerais
Em Belo Horizonte, o protesto teve confronto entre PMs e manifestantes. Mais de 20 mil pessoas foram às ruas numa manifestação que começou na Praça Sete, no Centro da cidade, e seguiu a pé até as imediações do Mineirão, em um trajeto de cerca de 10 quilômetros.

Os confrontos começaram próximo ao campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Duas pessoas firam feridas, mas sem gravidade. Uma delas caiu de um viaduto. Próximo à universidade, a polícia fez uma barreira para impedir o protesto de seguir até o Mineirão, onde o jogo entre Taiti e Nigéria ocorria pela Copa das Confederações.

A Polícia Militar afirmou que os manifestantes jogaram pedras contra a força policial. A Tropa de Choque reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha .

Em Juiz de Fora, a estimativa dos manifestantes é que 5 mil pessoas foram às ruas; já a Polícia Militar fala em 2 mil. O protesto foi pacífico e não teve confrontos.

A maioria dos participantes eram estudantes universitários e de ensino médio, mas também houve militantes de movimentos sociais entre os que integraram o protesto.

Com cartazes e gritos de ordem, os manifestantes protestavam por muitos motivos, entre eles pela distribuição de terra, melhoria do transporte público e pela redução da tarifa.

Em Poços de Caldas, pelo menos 500 pessoas protestaram contra o aumento das tarifas de transporte público pelo país, por volta de 17h45 de segunda-feira (17). Não houve confronto, mas duas pessoas subiram na janela de um ônibus.

Segurando faixas e cartazes com dizeres como "Que país é este?" e "Desculpe o incômodo, estamos mudando o país", os manifestantes fecharam os cruzamentos das principais ruas da região central .

São Paulo
O quinto dia de protestos na cidade de São Paulo começou com a reunião de milhares de manifestantes no Largo da Batata, em Pinheiros, nesta segunda.

Cerca de 65 mil pessoas participaram da manifestação. Após o início, os ativistas se dividiram pela capital, seguindo para a Avenida Paulista, a Marginal Pinheiros e a Avenida Brigadeiro Faria Lima.

Pelo menos 3 mil pessoas chegaram ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul, de acordo com balanço da polícia. O protesto, que estava pacífico até então, teve um princípio de tumulto no local quando manifestantes tentaram invadir o Palácio.

A PM usou bombas de gás e dispersou a concentração no local por volta das 23h30 de segunda-feira. Mas, no início da manhã de terça-feira (19), um grupo de 30 pessoas ainda resistia em frente ao Palácio após passar a noite no local .

Em Araraquara, no interior paulista, ao menos 150 pessoas participaram de um protesto apoiando as manifestações contra o aumento das tarifas de transporte pelo país, nesta segunda-feira (17).

Participantes da passeata na cidade carregavam faixas pedindo liberdade expressão.

Os manifestantes percorreram ruas da região central, próximo aos prédios da Prefeitura e da Câmara Municipal. O trânsito continuou liberado e os participantes passaram em meio aos carros e ônibus.

Em Bauru, cerca de 600 manifestantes se aglomeraram em frente à Câmara dos Vereadores e fecharam oito quarteirões nos dois sentidos da Avenida Rodrigues Alves, de acordo com levantamento da Polícia Militar. O protesto começou por volta das 18h de segunda-feira.

A manifestação, que começou na Praça Rui Barbosa, foi acompanhada por cerca de 30 policiais para garantir a segurança dos manifestantes que seguiram com o protesto de maneira pacífica. Segundo ativistas, a manifestação é contra o reajuste do transporte público e a renovação do contrato da prefeitura com as empresas que prestam o serviço.

Em Guarujá, os manifestantes se concentraram, por volta das 17h, na praia de Pitangueiras, e percorreram vias em protesto contra o reajuste da tarifa de ônibus e contra a corrupção. O destino do grupo era a Prefeitura da cidade, e até lá eles passaram pelas principais avenidas do município.

Por volta das 19h, os manifestantes paralisaram os dois lados da avenida Puglisi, perto do túnel. O último aumento de passagem na cidade foi em março, de R$ 2,60 para R$ 2,90. Os moradores também sofreram com o reajuste dos ônibus intermunicipais, que tem linhas nas cidades da Baixada Santista. Por causa do ato, o trânsito ficou complicado em algumas vias.

Em Itapetininga, cerca de 300 pessoas saíram às rua na cidade, segundo os manifestantes. A PM não divulgou balanço oficial.

O grupo protestava contra um decreto do Executivo que reajustou a taxa de iluminação pública em até 50% para residências. O protesto começou na sessão da Câmara de Vereadores, e a sessão do dia foi suspensa. Saindo do local, os manifestantes se dirigiram ao shopping da cidade.
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