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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Parentes de casal de homossexuais decapitados não conseguem enterrar os corpos seis meses após o crime

As famílias de um casal de homossexuais decapitados em dezembro do ano passado no Pedregal, bairro do Novo Gama (GO), região do Entorno do DF, não conseguem enterrar os corpos seis meses após o crime porque o IML (Instituto Médico Legal) de Goiânia não teria feito as liberações.


O crime aconteceu um dia antes do natal e o R7 mostrou o caso. O casal de homossexuais foi encontrado morto dentro da casa que vivia. A residência pegou fogo e quando a polícia entrou os corpos estavam queimados e decapitados.

As cabeças foram localizadas momentos depois a 500 metros do local onde tudo aconteceu por uma criança de dez anos. Uma das vítimas é José Dalvanei Alves Pereira, de 37 anos.

Na época, a história chamou a atenção da população pela crueldade. Agora, pouco mais de seis meses depois, ficou ainda mais complicada porque as vítimas não foram enterradas.

A mãe de Pereira, Maria Antônia Pereira da Silva, disse que nunca conseguiu ver o corpo do filho e que ele precisou ser levado para o IML de Goiânia para fazer o exame de DNA.

— Fui lá em abril e disseram que a máquina de fazer os exames estava quebrada, só que agora, seis meses depois, nada foi resolvido e nem conseguir enterrar meu filho eu consigo.

Acreditando que o filho seria logo enterrado, a aposentada de 65 anos decidiu ir a uma funerária para adiantar os procedimentos. Cinco dias após a morte, ela pagou R$ 400 pelo caixão e o transporte do corpo, mas até agora não teve sucesso.

A reportagem da TV Record Brasília tentou ligar no IML para falar com o setor responsável, mas não teve sucesso. Três pessoas foram presas no dia seguinte acusadas do duplo homicídio.

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