Ser pai é uma experiência enriquecedora. Depois dos 50 anos pode ser uma ainda mais rica e realizadora, acredita Jorge Batista. Depois de ver as filhas chegarem à fase adulta e até ser avô, o empresário teve mais um filho.

"Faz 27 anos que fui pai pela primeira vez. Aos 30 anos, tive minha primeira filha, aos 32, a segunda e aos 54 o meu filho mais novo. Estava com uma pessoa, vivíamos bem e decidimos ter um filho", conta.

A paternidade tardia fez renascer uma série de emoções e um gosto de descoberta. Jorge acredita que participa mais da vida do filho caçula.

"Eu estou rejuvenescido, porque brinco muito com ele, jogo bola, pipa, tomo banho de piscina. Curto muito ele. Na época das minhas filhas eu não tinha tempo, tinha que ter sempre babá. Hoje não, sou eu mesmo que o levo para o colégio todos os dias", disse Jorge.

Segundo o empresário, a relação entre o filho e o neto é a melhor possível. "Onde vai um o outro também vai. Com eles não tem diferença", afirma. Para Jorge, não existe idade para ser pai, é necessário ser carinhoso, paciente e presente na vida dos filhos.