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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Oposição de Honduras pede que população não participe de referendo

Oposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, pede que hondurenhos não participem, neste domingo (28), de referendo sobre a reforma da Constituição. A União Cívica Democrática, que reúne empresários, políticos de oposição, igrejas e outros setores, disse que a consulta "é uma farsa" e pediu que a população não faça parte de algo ilegal.


Do outro lado, uma mensagem do ministro da Educação, Marlon Brevé, tem sido veiculada em cadeia nacional de rádio e televisão desde quinta-feira (25), em que pediu aos hondurenhos que se dirijam a um dos 15 mil postos disponíveis em todo o país para votar a favor da consulta popular.

O membro da comissão dos Direitos Humanos, Ramón Custodio, também pediu que a população não participem da "consulta popular ilegal" e recomendou que fiquem em casa. A consulta popular que promove Zelaya vai ser celebrada em um clima de divergência e incerteza pela crise política vivida nesta quarta e quinta-feira, logo que o presidente anunciou a destituição do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Honduras, general Romeo Vásquez.

A iniciativa de Zelaya é rejeitada por organismos governamentais como o Ministério Público, o Tribunal Supremo Eleitoral e a Corte Suprema de Justiça, o mesmo que a empresa privada, igrejas, profissionais, partidos de oposição e outros grupos que afirmam que é ilegal.

Os hondurenhos poderão responder amanhã se estão de acordo com que as eleições gerais de 29 de novembro de 2008 se estabeleça uma urna adicional a favor de uma Assembleia Constituinte e se reforme a atual Carta Magna, a partir de 2010.

O partido de Zelaya também pede que a população não participe da consulta e denunciou que o presidente pretende continuar no poder. "Vamos nos opor sempre a qualquer ambição de continuísmo, a qualquer capricho pessoal do governo", disse o chefe da Comissão de Campanha do Conselho Central Executivo do Partido Liberal, Marlon Lara.

"Não há nenhuma transparência neste processo, não há nenhum apoio legal", insistiu Lara ao dizer que a consulta não terá nenhum tipo de controle institucional e será manejado diretamente pelo governo. Lara afirmou que o Partido Liberal se mantém "fiel a seus estatutos".
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