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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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SP: médica que tratava suspeito de chacina irá depor nesta terça

A pneumologista Neiva Damaceno, chefe do Ambulatório de Fibrose Cística da Santa Casa de São Paulo, onde o adolescente Marcelo Bovo Pesseghini, 13 anos - apontado como autor da morte de quatro familiares -, tratava-se da doença, deve depor na manhã desta terça-feira no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital paulista.


Marcelo tinha fibrose cística, uma doença degenerativa hereditária que compromete o funcionamento das glândulas, que produzem então substâncias, como o muco, mais espessas e de difícil eliminação, o que contribui no acúmulo de bactérias, por exemplo.

A apuração do caso chega a sua terceira semana. Até o momento, 31 pessoas já foram ouvidas, na tentativa de traçar um perfil da família e, principalmente de Marcelo, apontado como o principal suspeito do crime.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.
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