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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Verdade prevalecerá em investigação da morte de PMs, diz delegado-geral

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maurício Blazeck, afirmou nesta segunda-feira, em São Paulo, que pelo menos mais sete testemunhas deverão ser ouvidas na investigação que apura as circunstâncias da morte de cinco pessoas da mesma família na Vila Brasilândia, zona norte da capital paulista. Segundo Blazeck, a polícia não tem pressa para colher todos as informações necessárias para elucidar o assassinato da família de policiais militares.


Os PMs Luís Marcelo Pesseghini, 40 anos, Andréia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, o filho do casal, Marcelo Eduardo Pesseghini, 13 anos, a mãe de Andréia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos, irmã de Benedita, foram encontradas mortas na noite do último dia 5 de agosto. Investigações preliminares da Polícia Civil apontam indícios de que o garoto matou os quatro e, em seguida, se suicidou.

"Nós temos elementos, não convicção (de que Marcelo foi o responsável pelas mortes). Esses elementos trazem essa convicção. Mas isso não é pacífico. Nós temos de concluir, ter a paciência, aguardar as provas técnicas para ver se elas corroboram com as provas formais", disse o delegado.

Segundo Blazeck, as últimas sete testemunhas deverão ser ouvidas nesta semana. Entre elas, a primeira equipe de policiais, composta por cinco pessoas, que chegou ao local do crime. "Não temos pressa. Questão de horário, local. Isso não pode deixar dúvidas. Precisão, para chegar à verdade, não pode deixar dúvidas."

Blazeck se disse satisfeito com o andamento das investigações. "Eu me sinto tranquilo. Vejo com muita confiança o trabalho que está sendo realizado. É um trabalho delicado, complexo. Mas demonstra competência de todos os integrantes daquele departamento. Todos estão unidos com identidade de propósito no sentido de trazer a verdade aos fatos. Trazer aos autos exatamente a verdade", disse ele, que não descarta ouvir novamente testemunhas que já prestaram depoimento.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.
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