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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Beira-Mar e mais 2 traficantes são indiciados por ataque ao AfroReggae

Os traficantes Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, Marcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Bruno Eduardo da Silva Procópio, o Piná, foram indiciados pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) pelo crime de associação ao tráfico de drogas. Os indiciamentos fazem parte dos três inquéritos relatados pela delegacia especializada, na segunda-feira, que apuravam os crimes praticados contra a ONG AfroReggae.


De acordo com o delegado Márcio Mendonça, titular da DCOD, Beira-Mar e Marcinho VP planejaram os ataques às sedes do AfroReggae durante uma conversa ocorrida no dia 10 de maio desse ano no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Ainda segundo o delegado, Piná estaria envolvido na ação por ser um dos chefes do tráfico no Complexo do Alemão, na Penha.

O delegado solicitou à Justiça a prisão dos três indiciados. Contra Beira-Mar e Marcinho VP, ele representou pela permanência dos dois no regime disciplinar diferenciado. Piná encontra-se foragido.

Ataques a tiros
Em pouco mais de duas semanas, as sedes do AfroReggae nos complexos do Alemão e da Penha foram alvos de ataques a tiros. Na noite de 1º de agosto, as balas atingiram a fachada do prédio no Complexo da Penha, um dia depois de ter sido inaugurado, com as presenças do governador Sérgio Cabral, do prefeito Eduardo Paes e do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

Um centro comunitário da organização no Alemão sofreu um incêndio, no dia 16 de julho. Na ocasião, o coordenador do AfroReggae, José Júnior, disse que o incêndio, que destruiu parcialmente dois de três pavimentos, foi criminoso. Ele chegou a cogitar a suspensão das atividades do AfroReggae no Alemão.

Em vídeo no site do AfroReggae, José Junior disse que a reabertura do núcleo da Vila Cruzeiro incomodou bastante. "Teve muitos jovens, muitas crianças participando das atividades e acho que isso foi algo que ninguém esperava, principalmente os criminosos", disse.

José Junior também disse que, mesmo com as intimidações, a organização vai continuar com suas atividades. "Também sabemos que tem vários moradores que estão sendo pressionados a não permitir que seus filhos participem das atividades do AfroReggae, que usem a camisa do AfroReggae. Mas é uma luta do bem contra o mal. E, se a gente agora fechar os núcleos do AfroReggae o mal prevaleceu", finalizou.
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