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CASO IMDC

Taques sob risco de colisão frontal com Executiva do PDT ao criticar instituto suspeito de fraude que tem contrato em MT

20 Set 2013 - 18:34

Da Redação - Priscilla Silva / Ronaldo Pacheco

Foto: José Cruz / Agência Senado

Taques sob risco de colisão frontal com Executiva do PDT ao criticar instituto suspeito de fraude que tem contrato em MT
Em clara rota de colisão com a Executiva Nacional do PDT, o senador mato-grossense Pedro Taques (PDT) expôs as vísceras do relacionamento nada convencional do Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC) com o Ministério do Trabalho e Emprego, há quase 10 anos comandado por indicados da legenda brizolista.

“Eu como senador da República não posso compactuar com ninguém que cometa crimes ou esteja sendo investigado. O PDT não comete crimes. São as pessoas que são investigadas. E eu não tenho compromisso com equívoco de ninguém”, afirmou Taques.

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Dois dias após estourar a investigação sobre o IMDC, o presidente do nacional da sigla, ex-ministro Carlos Luppi, pediu às bancadas pedetistas no Congresso que saíssem em defesa do Ministério do Trabalho. Taques percorreu o caminho inverso, embora suas cobranças tenham sido mais em cima do Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania, que, inclusive, presta serviços para a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) de Mato Grosso.

O IMDC é tocado por amigos de gente graúda do PDT e o Ministério do Trabalho é administrado pedetista Manoel Dias, considerado queridinho de Luppi.

Desta forma, as rusgas de Pedro Taques com a direção pedetista, que são antigas, vão ganhando cada vez mais contornos de dramalhão mexicano.

No caso especifico do IMDC, ao invés de apoiar o ministro do Trabalho, primeiro, Taques utilizou a tribuna do Senado para defender a investigação “até as últimas conseqüências”.

E, segundo, em entrevista após participar de evento no Ministério Público de Mato Grosso, Taques se apressou em buscar um meio termo para não confrontar o diretório nacional, ao lembrar que defendeu, sim, o seu partido, porque “o PDT não comete crimes”.

O esquema de supostas fraudes do IMDC veio à tona durante a Operação Esopo, deflagrada na semana passada. Durante a ação, quatro servidores do ministério foram exonerados.

Taques insistiu na defesa de Manoel Dias. “O PDT não comete crimes. O ministro do Trabalho não tem nenhuma investigação com relação a ele”, asseverou o senador do PDT.

Questionado se teme alguma sanção por supostametne ‘desobedecer’ a uma recomendação da Executiva Nacional do partido, Taques disparou dizendo: “não tenho nem tempo para ter medo”. Com medo ou não, o parlamentar volta a defender o combate à corrupção e pede esclarecimentos sobre o caso.
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