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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Polícia conclui inquérito e indicia mulher por mortes das 2 filhas em SP

A Polícia Civil de São Paulo enviou nesta segunda-feira ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) o inquérito que aponta Mary Vieira Knorr, 53 anos, como autora dos homicídios das duas filhas - Giovanna Knorr Victorazzo, 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, 13 anos -, ocorridos no dia 14 de setembro, no Butantã, zona oeste da capital paulista. O relatório da investigação foi concluído pelo delegado Gilmar Contrera, titular do 14º Distrito Policial (Pinheiros), e enviado à promotora Mildred Gonzalez, da 5ª Vara do Júri, que só deve receber o documento no final desta semana.


Na última sexta-feira, o delegado Contrera informou que a Justiça havia concedido a prisão preventiva de Mary Knorr. A mulher segue internada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Ela havia se negado a prestar depoimento à polícia, mas mesmo assim foi indiciada. A suspeita responderá por duplo homicídio, com pena prevista de 12 a 30 anos para cada morte.

Mortes em família
No dia 14 de setembro, o filho mais velho de Mary Vieira Knorr acionou a Polícia Militar afirmando que não estava conseguindo entrar em contato com a mãe havia algum tempo. "Ele relatou que ela estaria tentando se suicidar. A equipe entrou na residência com o apoio dos bombeiros e encontramos a mulher muito perturbada. Falou algumas coisas das filhas, que passava por problemas financeiros, mas estava muito confusa", relatou um PM que atendeu a ocorrência.

Ao perguntar sobre as irmãs, o filho decidiu procurar no quarto das meninas, onde encontrou as vítimas mortas. Segundo o PM, uma das meninas fora asfixiada pela mãe e a outra, enforcada. "Ela estava muito perturbada, acabou confessando o crime, falou que tinha matado as filhas", disse.

Em buscas pela residência, os policiais também encontraram o animal de estimação da família, que também havia sido morto pela mulher, asfixiado com o uso de uma sacola plástica. "Ela tomou muitos remédios antidepressivos e chegou a abrir o gás do fogão para se matar", afirmou o PM.
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