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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Lei pretende dar mais segurança à casas noturnas em Mogi das Cruzes

Em Mogi das Cruzes, os proprietários de casas noturnas têm seis meses para se adequar as normas estabelecidas por uma nova lei que pretende dar mais segurança a esses locais.


A lei, aprovada pela Câmara Municipal, foi publicada na quinta-feira (26). A medida atinge estabelecimentos com capacidade acima de cem pessoas. Entre as exigências estão que os locais tenham informações sobre localização das saídas de emergência e orientações sobre procedimentos em caso de incêndio ou pânico aos frequentadores. O estabelecimento deverá possuir equipamento audiovisual onde serão exibidas mensagens sobre os procedimentos de segurança. Os funcionários deverão ter um treinamento específico para ajudar os clientes em situações de emergência.

Uma casa noturna localizada no Jardim Santista já tomou algumas providências. “A gente mandou fazer uma planta indicando as rotas de fuga em caso de pânico e incêndio. Elas estarão sinalizadas com setas verde limão e iluminadas com luz negra. E também a gente instalou um painel de LED onde passará mensagens que em caso de pânico ou incêndio as setas sinalizam as saídas de emergências. Todos os funcionários são da brigada de incêndio e receberam treinamento”, explicou o relações públicas do local, João Paulo Cheida.

Esses cuidados foram reforçados depois da tragédia que aconteceu no começo deste ano em Santa Maria no Rio Grande do Sul. Em uma casa noturna 231 pessoas morreram durante um incêndio. O local estava com o alvará de funcionamento vencido. O acidente chocou muita gente que começou a sair de casa e prestar mais atenção quanto aos equipamentos de segurança.

“Percebo que em Mogi as casas noturnas não têm preocupação em alertar onde tem saída de emergência” disse a estudante Suzana Bernardo. Essa também é uma preocupação de Camila Tanaka. “Os lugares são bem fechados e a estrutura deixa a desejar em relação a segurança, questão de sinalização e organização interna dos locais.”

“Os funcionários não são treinados e te prendem em algum lugar e não deixam sair. Mas se a lei for bem aplicada pode ajudar a melhorar essa situação”, destacou o bacharel em direito, João Manica.”
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