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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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“UPPs salvaram vidas; não dez, não 20, centenas”, diz professor

As forças de segurança do estado do Rio de Janeiro ocuparam o Complexo do Lins de Vasconcelos, na zona norte da cidade, na manhã deste domingo (6). A operação em 13 favelas durou cerca de 50 minutos. No local, vão ser instaladas duas Unidades de Polícia Pacificadora, que vão beneficiar cerca de 15 mil moradores.


O professor Gláucio Soares, grande estudioso de violência do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), destaca que, ao observar a taxa de homicídios, vemos um descenso. “Desde a primeira ocupação, as UPPs salvaram vidas. Não dez, não 20, mas centenas”, afirmou Gláucio.

Sobre as denúncias de tortura por policiais da Rocinha, no caso do ajudante de pedreiro Amarildo, ele explicou que a polícia não é homogênea. “Luiz Eduardo Soares (antropólogo) já disse que a polícia tem uma banda podre. Violência desse tipo era mais freqüente. Agora é menos, mas ainda não acabou. E enquanto não acabar, é vergonha, e pode afetar o prestígio da instituição”, alerta Gláucio.

O especialista lembrou que o Nordeste é a região mais violenta do Brasil e que se observa uma recente migração de pessoas ou do crime do Sudeste para o Nordeste.

O aumento de denúncias nas comunidades pelo Disque-Denúncia é visto por ele como um indicador de interação de resposta positiva, na relação da população com a polícia. Veja em vídeo a entrevista completa.
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