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Sábado, 04 de maio de 2024

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Toyota de Sorocaba apresenta proposta e funcionários rejeitam

Mais uma assembleia foi realizada na fábrica Toyota, em Sorocaba (SP), na manhã desta quarta-feira (9). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, mil trabalhadores participaram da votação e rejeitaram as propostas apresentadas pela empresa.

Mais uma assembleia foi realizada na fábrica Toyota, em Sorocaba (SP), na manhã desta quarta-feira (9). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, mil trabalhadores participaram da votação e rejeitaram as propostas apresentadas pela empresa. "Quando a Toyota aceitou as reivindicações e comunicou ao sindicato resolvemos fazer uma única assembleia com administrativo e produção. Os trabalhadores ficaram divididos, e quando o resultado não tem definição, fechamos como rejeitada e fazemos uma segunda assembleia, que será realizada na tarde desta quarta-feira", explica o secretário geral da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, João Farani.


A montadora apresentou proposta de vale-compra para o mês de janeiro do ano que vem, sem especificar valores, aceitou o adicional noturno de 25%, mas apenas a partir de abril de 2014, ofereceu estabilidade de 9 meses, aumento do piso salarial de R$1.554 para R$1.654, para o próximo pagamento em novembro, e concordou em negociar os dias parados para que não haja descontos em folha. "São sinalizações ainda com prazos longos. Os trabalhadores querem o adicional noturno para agora assim como o vale-compra. Vamos esperar e ver o que decidem em uma segunda assembleia", comenta Farani.

Segundo o sindicato, 80% dos trabalhadores continuam em greve e a empresa esperou o sétimo dia para apresentar propostas. "Nesse período todo não fomos recebidos para nenhuma conversa ou negociação", lembra o sindicato.

A Polícia Militar acompanha as assembleias e o sindicato garante que está orientando os trabalhadores para não ocupar a Castello Branco e assim evitar tumulto e congestionamento no trecho da rodovia.
Denúncia

Quanto às denúncias de ameaças aos trabalhadores, o sindicato disse que todas as mensagens que a empresa enviou estão sendo anexadas e vão ser encaminhadas à Justiça. Segundo o sindicato, a empresa descumpriu uma liminar judicial que coíbe constrangimentos contra os grevistas, um interdito proibitório, que garante que o trabalhador possa decidir sobre a greve livre de pressões.

A fábrica Toyota, localizada no km 92 da Rodovia Castello Branco, em Sorocaba, é responsável por fabricar o modelo compacto Etios, nas versões hatch e sedã, com motores de 1.3 e 1.5L. Segundo o sindicato, em seis dias de greve foram deixados de produzir 1.400 veículos. "É um pouco difícil precisar números exatos porque sábado contam horas extras que não foram feitas por causa da greve. O que calculamos são aproximações. Em sete dias, o grupo que já voltou ao trabalho, cerca de 20% da produção, conseguiu montar cerca de 60 carros durante a paralisação", comenta Farani.

As sistemistas, empresas fornecedoras de peças e componentes da Toyota em Sorocaba, também reduziram produção. Em uma delas os 250 funcionários estão em casa desde o início da greve, em outra os trabalhadores produzem 80% a menos todos os dias. Falta espaço para estoques e por isso as fornecedoras não conseguem trabalhar no ritmo habitual. A preocupação deve continuar mesmo com a volta da fábrica às atividades, pois eles acreditam que vão ser necessários dias para recuperar a fabricação total dos carros.
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