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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Notícias | Esportes

Falcão admite compromisso com espetáculo em quadra

Apesar de o técnico da seleção brasileira de futsal, Marcos Sorato, seguir a linha de seu antecessor PC de Oliveira e preferir "uma vitória sem espetáculo a uma derrota com", o ala Falcão reconhece que sempre entra em quadra disposto a encantar a torcida.


"Cabe a mim pensar no público também. O próximo jogo sempre tem um público novo e esse pessoal quer ver aquilo que você faz na TV", admite o jogador, que marcou quatro gols nas duas partidas em que atuou no Grand Prix, competição entre 16 seleções que está sendo realizada em Goiás.

Falcão é, disparado, o jogador mais assediado da seleção brasileira. Basta seu nome ser anunciado pelo alto-falante dos ginásios para a torcida vibrar efusivamente. Mesmo quando ele não está em quadra - caso da partida contra Moçambique -, o jogador tem seu nome chamado pelos fãs e até mesmo distribui autógrafos para atletas de outras delegações.

O jogador, entretanto, garante que não se sente incomodado. "Em qualquer lugar do Brasil ou do mundo que eu vou tem sido assim, mas é uma responsabilidade que eu gosto. Eu busquei isso a vida inteira e hoje curto cada momento porque vida de atleta tem prazo de validade e sei que um dia tudo isso vai acabar", acredita o camisa 12. "Procuro retribuir esse carinho driblando e fazendo as jogadas que todo mundo espera", explica.

Nesta terça-feira, contra a República Tcheca, a retribuição veio em forma de um gol de letra, além de uma variedade de dribles que incluiu elásticos e chapéus. "Isso é um dom. Tem situações em que você não pensa: as jogadas acontecem comigo naquele segundo, meu corpo reage e depois eu vejo o que fiz. O diferencial é conseguir pensar muito rápido", ensina o atleta.

Falcão, porém, faz questão de deixar claro que essa preocupação com a torcida não significa uma postura individualista. Um exemplo foi um lance do jogo contra a República Tcheca, quando voltou para a defesa e conseguiu evitar, em cima da linha, um gol dos europeus.

"Se não me engano, estava 4 a 0 naquele momento. Se fosse em outra época, a gente não voltaria, talvez até tomasse o gol, mas naquele momento priorizamos a defesa para ter liberdade de fazer o jogo individual. Ganhamos o Mundial jogando assim e espero que em 2012 a gente consiga de novo", finaliza o astro.

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