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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Bebê foi morto a pauladas pelo padrasto, no Rio, diz delegado

O bebê Rodrigo Lorran Marins da Silva, de um ano e cinco meses, recebeu pauladas e foi torturado até a morte pelo padrasto Eduardo Souza da Silva, de 36 anos, no dia 30 de agosto no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, Subúrbio do Rio. A informação é do delegado Fábio Asty, responsável pelo inquérito. Eduardo e a mãe da criança, Renata Marins da Silva, de 33 anos, discutiam antes do crime, segundo o investigador. O laudo das vísceras pedido pela polícia mostra que o menino teve seu fígado atingido pela agressão.


Conforme o delegado Fábio Asty, a briga começou após Eduardo receber uma ligação de outra mulher. Renata foi questioná-lo sobre o telefonema e ele respondeu com a agressão. Segundo o delegado " a criança foi torturada por questões de ciúmes". "A agressão consistiu em uma paulada. O Eduardo queria atingir a renata e acabou acertando a criança. Em seguida, ele deu chutes no Rodrigo. Ele não gostava da criança porque não era filho dele", disse Asty.

Na delegacia, Eduardo confessou o crime e disse não estar nem drogado, nem embriagado quando torturou Rodrigo. Ele será indiciado por de tortura qualificada pela morte. Já Renata ainda será ouvida pelo delegado. Ela teve a prisão temporária decretada para esclarecer o crime.

A polícia chegou ao caso através de uma informação do hospital Souza Aguiar, que comunicou que a criança havia sofrido agressões. Na delegacia, a mãe e o padrasto disseram que Rodrigo havia caído de uma escada e, por isso, estava machucado. No entanto, a perícia apontou que o óbito não ocorreu em decorrência da queda. Os agentes policiais também foram até a casa da família e constatou que a escada possuía poucos degraus e não havia espaço para Rodrigo rolar e ter tantos hematomas.
A polícia colocou fotos no disque-denúncia e o casal se entregou no sábado (30). Eles estavam sendo interrogados nesta segunda-feira (2) na 44ª DP. O casal será levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Queda de escada
Na época em que Rodrigo foi morto, o casal informou aos policiais da 44ª DP (Inhaúma) que o bebê caiu da escada, mas os policiais não confiaram nessa versão, já que nenhuma escada foi encontrada no interior do imóvel durante a perícia.
Exames constataram a existência de lesões no tórax e no abdômen da criança, o que indicaria tortura antes da morte. Rodrigo Lorran teria morrido logo após dar entrada a Clínica da Família de Vicente de Carvalho.
Segundo a polícia, Renata e Eduardo não se apresentaram nem mesmo para prestar declarações sobre a dinâmica do caso. Por isso, os agentes solicitaram prisão temporária do casal, que presta depoimento sobre o caso.
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