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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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FBI nega investigação por corrupção contra governadora do Alasca

O FBI (polícia federal americana) negou nesta segunda-feira que esteja investigando a governadora do Alasca, a republicana Sarah Palin, por denúncias públicas de corrupção. O boato surgiu após o anúncio na sexta-feira passada (3) de que Palin estava renunciando ao cargo de governadora por não ter mais interesse no cargo.


"Normalmente, nós não confirmamos ou desmentimos este tipo de alegações. Mas, se não o fizermos, elas lançaram Palin em boatos prejudiciais", disse a agente especial do FBI Eric Gonzalez, citada pela rede de televisão CNN. "Não é verdade estes rumores na internet."

A especulação sobre a renúncia de Palin começou assim que a republicana, talvez a figura mais polêmica da corrida presidencial americana do ano passado, surpreendeu ao anunciar sua renúncia com 18 meses de mandato ainda restantes.

Candidata a vice-presidente ao lado de John McCain, ele afirmou que já sabia não estar interessada em um segundo mandato e decidiu não ser uma governadora ruim até o fim de 2010.

Ela afirmou ainda que muito tempo e muito dinheiro dos contribuintes estava sendo gasto em investigações de ética e que a mídia mantinha os ataques injustos contra ela e sua família.

Ela foi eleita governadora em 2006 e, nos dois anos de sua gestão, foi responsável pela implementação de diversas reformas. Palin enfrentou, contudo, uma investigação de parlamentares do Alasca por causa da demissão de um comissário de segurança do Estado. Palin é acusada de tê-lo afastado por ele não ter demitido um policial, ex-cunhado dela.

Alguns analistas afirmam que Palin quer a candidatura presidencial de 2012 pelo Partido Republicano, mas outros duvidam que o partido esteja disposto a permitir já que ela foi considerada responsável, em partem, pela derrota de McCain.

Trajetória


O primeiro cargo público de Sarah Palin foi no Conselho Municipal de Wasilla, entidade da qual ela fez parte entre 1992 e 1996. Naquele ano, ela foi eleita prefeita da cidade.

Em 2006, ela assumiu o cargo de governadora do Alasca --a pessoa mais jovem e a primeira mulher a ocupar o posto-- com uma plataforma populista.

Ela foi alçada à cena política nacional dois anos depois, ao ser escolhida pelo então candidato republicano à Presidência dos EUA, John McCain, como vice-presidente em sua chapa, em uma decisão que surpreendeu a todos.

O jornal "The New York Times" diz que ela foi a figura mais polarizante de toda a campanha, atraindo enormes multidões de republicanos a comícios, mas recebendo críticas negativas de Democratas e independentes.

Com o fim da disputa, a aprovação de Palin pela população do Alasca diminuiu desde que ela tomou parte em batalhas partidárias que se seguiram ao final da campanha presidencial.

Seu mandato terminaria apenas em 2010.
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