A Polícia Militar registrou 48 homicídios em todo Mato Grosso durante a operação de fim de ano, que compreendeu de 20 de dezembro de 2013 a 2 de janeiro de 2014. Somente na região Metropolitana de Cuiabá foram 18 assassinatos. O número significa um aumento de 20% em relação ao mesmo período do feriadão do fim de 2012, quando a PM atendeu 40 homicídios, e de 41% se comparado ao fim de 2011, quando o feriadão teve 34 assassinatos.
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Apesar do aumento de homicídios em Mato Grosso, o número de assassinatos diminuiu em Cuiabá quase 50%. Enquanto em 2012 foram contabilizados 15 crimes deste tipo, no feriadão de fim de ano de 2013 o índice caiu para oito. “Tivemos um incremento de 300 policiais nas ruas. Foram cerca de 1200 homens em trabalho ostensivo, mais o apoio da Rotan e da Força Tática, para garantir a segurança da população e, com mais homens nas ruas, tivemos êxito”, comemorou o coronel Costa, comandante do Comando Regional I, responsável por Cuiabá.
De acordo com Costa, os bairros mais violentos da Capital continuam sendo o Pedra 90 e o Alvorada. Em seguida, a região do CPA também é considerada um dos focos de ocorrências e, depois, a área central da cidade. Já no Comando Regional II, responsável pela segurança de Várzea Grande e cidades arredores, foram registradas 10 mortes. Dessas, quatro na Cidade Industrial, tendo sido duas delas na região do Cristo Rei.
Segundo o coronel Paredes, comandante do CR I, o bairro que mais gera preocupação na cidade é o São Matheus. “É uma região abandonada pelo poder público, então é normal o aumento de ocorrências. É preciso de um trabalho do Poder Público e não apenas da polícia”, afirmou o coronel da PM.
Menos ocorrências
Apesar do aumento do homicídios, ocorreu uma diminuição nas ocorrências. Enquanto no período do fim de ano de 2011 foram registradas 4.915 ocorrências e em 2012 4.985, em 2013 foram anotadas 4.600. Para o coronel Zaqueu Barbosa, essa redução mostra a melhora no trabalho preventivo da PM. “Algumas pessoas pensam erroneamente que a produtividade é igual a atendimento de ocorrências. Eu digo que é o inverso. É a prevenção para evitar o acontecimento das ocorrências”, explicou o coronel Zaqueu.
