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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Polícia intima testemunhas para apurar morte de menino em piscina de Caldas Novas

A Delegacia da Mulher, Infância e Juventude de Caldas Novas (GO) deve começar a ouvir as primeiras testemunhas do incidente que provocou a morte o menino Kauã Davi de Jesus Santos, de sete anos. Ele teve o braço sugado pelo ralo enquanto mergulhava na piscina de um condomínio na quarta-feira (1º). O menino ficou submerso por cerca de sete minutos, foi socorrido ao hospital e morreu três dias depois por falência múltipla dos órgãos.


De acordo com a delegada Tereza Daniela Nunes, o inquérito que apura as causas da morte do menino já foi instaurado e deve ser registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Parentes, pessoas que estavam no local do incidente e funcionários do condomínio serão intimados.

A síndica do Residencial Privê das Thermas I se apresentou à polícia três dias após o menino ter o braço sugado pelo ralo da piscina. Ela entregou documentos como o regimento interno do condomínio, mas era ouvida novamente. Não há previsão de quando a investigação será concluída.

A rotina no condomínio já voltou ao normal. Cerca de 60 famílias ocupam mais de 100 apartamentos que existem no local. A síndica Laura Lúcia Kozak informou por meio de nota que todos os ralos da piscina foram trocados e a piscina já foi liberada para uso.

Os funcionários do condomínio disseram que a piscina foi liberada para banho com autorização do Corpo de Bombeiros. Mas de acordo com o tenente-coronel Mauro Gonçalves de Queiroz, comandante de Caldas Novas, a fiscalização não é de responsabilidade da corporação.

— Nossa maior dificuldade é a falta de uma legislação específica. Como não existe a obrigatoriedade da presença de um salva vidas ou guarda piscinas, esses estabelecimentos não se atentam para essa necessidade.

Segundo o comandante, desde o início do ano passado, o condomínio não tinha o certificado de conformidade emitido pelos bombeiros. O documento atesta a regularidade de manutenção do local e verifica se as normas de segurança estão sendo seguidas. Mas a verificação das piscinas, não entra no rol de itens de fiscalização.
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