O laudo pericial feito em uma droga vendida pelo traficante Bruno da Silva Costa, de 22 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, comprovou que não havia estimulante sexual no conteúdo. Bruno foi preso em outubro de 2013 com entorpecentes que prometiam um efeito “Kid Bengala”.

Logo após a prisão do traficante, a polícia iniciou uma investigação para saber se a cocaína vendida por ele realmente era afrodisíaca ou se tudo se tratava de uma “estratégia de marketing”, segundo a delegada responsável, Juliana Emerique.

Bruno agia na praça do Skate, na área nobre da cidade, e foi investigado durante um ano por policiais da Delegacia de Nova Iguaçu (52ªDP). Na embalagem da droga vendida por ele, continham as inscrições "Mulher do Brabo" e fotos de sexo explícito.

Segundo o suspeito, ele conseguia as drogas em uma comunidade da zona norte do Rio. Ele foi flagrado com 29 sacolés de “Kid Bengala”, um pacote de maconha e três vidros de plásticos de cheirinho de loló.

Na época, a polícia prendeu dez suspeitos que vendiam entorpecentes, seis deles na praça do Skate. A delegada Juliana afirmou que, no inquérito instaurado, há pelo menos 20 envolvidos com tráfico de drogas que estão sendo monitorados.