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Domingo, 21 de julho de 2024

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Caso Tayná: “Estou desesperada por respostas”, diz mãe sobre demora em conclusão de investigação

Há quase sete meses, a mãe da menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, morta em junho do ano passado, busca respostas para o crime. Cleusa Cadoná conversou com o R7 e disse estar no ‘limite’ da paciência porque o inquérito não é concluído.


— Quem fez o que fez com a minha filha está em liberdade e ela nunca mais voltará. Tenho vontade de ir todos os dias tirar satisfação na delegacia, mas não posso atrapalhar as investigações. Estou cansada. Preciso que o Estado dê uma resposta.

Cleusa afirmou que ainda não se convenceu de que os quatro funcionários presos inicialmente não têm nenhuma participação.

— Havia evidências de que eles participaram, por isso foram presos, mas depois a Comissão dos Direitos Humanos entrou na coisa e eles foram soltos. O caso teve tanta mentira, que eu percebo um medo da verdade agora. Ninguém mais quer arriscar a cabeça.

O caso, que sofreu uma reviravolta após denúncias de torturas policiais para que quatro jovens confessassem o crime, e que resultou no afastamento de 16 policiais. Os suspeitos foram soltos após a divulgação de um exame que comprovou que o sêmen encontrado no corpo de Tayná não pertencia a nenhum deles. Os militares detidos também foram liberados.

A reportagem tentou contato com o delegado que cuida atualmente do caso, o quarto, mas não conseguiu. A Polícia Civil afirmou que pediu mais de quatro vezes o aumento do prazo para concluir o inquérito porque ainda não conseguiu chegar até o verdadeiro assassino.
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