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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Vannuchi e Barbosa defendem abertura de arquivos da ditadura para pagar "dívida histórica"

O ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) e o presidente da CEMDP (Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos), Marco Antonio Rodrigues Barbosa, divulgaram nota defendendo a abertura de todos os arquivos referentes à ditadura no país. Na nota, os dois dizem que é preciso que o governo "resgate mais essa dívida histórica ainda pendente".


"Quer seja, elucidação completa, com abertura de todas as informações, todos os arquivos e apresentação de uma narrativa oficial definitiva sobre todas as violações de Direitos Humanos --torturas, execuções e desaparecimentos, seus responsáveis, agentes, locais e datas no triste período 1964-1985", diz a nota conjunta.

Os dois defendem ainda a retomada das "buscas de todos os restos mortais de guerrilheiros mortos no Araguaia, bem como dos que morreram em outras regiões do país, naquele mesmo período, combatendo pela democracia".

"Para que também seus familiares tenham respeitado o elementar direito conquistado, na data de hoje, pelos familiares de Bergson Gurjão Farias e por todos os que se irmanaram nessa causa histórica", diz a nota.

A nota foi divulgada para informar que exame de DNA permitiu a identificação dos restos mortais de Bergson Gurjão Farias, desaparecido da Guerrilha do Araguai entre 4 de maio e 4 de junho de 1972. Foi o segundo corpo identificado. O primeiro foi o de Maria Lúcia Petit, exumada em cova vizinha à do corpo que pode ser o de Jorge (codinome de Gurjão Farias).
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