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Domingo, 21 de julho de 2024

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Polícia conclui inquérito sobre morte de torcedor de futebol em Curitiba

A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (7) o inquérito sobre a morte de um adolescente torcedor do Paraná Clube, em 2012, em Curitiba. Segundo a polícia, três torcedores atleticanos foram indiciados como participantes do homicídio, e a prisão preventiva deles foi decretada. A Justiça agora deve analisar o inquérito para dar seguimento ao processo.


O torcedor foi morto em julho de 2012, em frente à sede da torcida organizada "Fúria Independente", do Paraná Clube. Segundo o inquérito, concluído pelo delegado Clóvis Galvão, um carro com integrantes da torcida organizada “Os Fanáticos”, do Atlético-PR, passou e atirou contra o grupo paranista. O adolescente foi atingido e não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a polícia, o atirador foi Fábio Marques, ex-presidente da Os Fanáticos. Em março, ele já havia se apresentado à Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) confessando o crime – à época, foi liberado após o depoimento. Ele voltou a se apresentar à polícia na tarde desta segunda (7), e está preso.

Outro torcedor apontado no inquérito é Gilson da Silva Nunes, que, segundo a polícia, era o motorista do carro em que Fabio Marques estava quando atirou contra as vítimas. Ele também se apresentou à Demafe nesta segunda e está preso preventivamente. O advogado de ambos os suspeitos, Leonardo Buchmann, afirmou que respeita a decisão da Justiça sobre a prisão, mas não quis comentar detalhes do processo. Ele disse ainda que trabalhará para que ambos possam responder pelas acusações em liberdade, caso a Justiça aceita a denúncia policial.

A arma utilizada no crime, conforme o inquérito, pertencia ao advogado da torcida, Juliano Rodrigues. De acordo com a polícia, o exame de balística acusou que o projétil encontrado no corpo da vítima saiu da arma registrada em nome do advogado. Ele está em prisão domiciliar desde o dia 24 de março, por decisão da Justiça. O G1 entrou em contato com o advogado dele, Claudio Dalledone Jr, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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