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Domingo, 21 de julho de 2024

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Criadores reclamam de financiamento em projetos de baixo carbono

O Mirante Rural deste domingo (13) mostrou que criadores de gado de algumas regiões maranhenses estão reclamando da burocracia na hora de conseguir o financiamento do programa de agricultura de baixo carbono, do governo federal. Alguns deles esperam há um ano pela aprovação de seus projetos.


O programa foi criado pelo governo para mitigar as emissões de gases que favorecem o ‘efeito estufa’. Os beneficiários são produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e cooperativas de produtores, que buscam financiamentos que podem chegar a R$ 1 milhão, e juros de 5% ao ano.

O problema é que nem todos estão conseguindo utilizar os recursos disponíveis, como é o caso do fazendeiro Clodomir Rosa. Ele é dono de uma propriedade de 1.200 hectares, em Graça Aranha, na região central do Estado. Pretendia renovar uma área de 300 hectares, uma antiga pastagem que virou ‘capoeira’. “A ideia era a recuperação da terra, verificar essa emissão de CO2, para poder futuramente negociar Carbono, e recuperar outras áreas de terra. Mas acabei me frustrando porque o dinheiro não sai. O banco não dá explicação há um ano. Só diz que a documentação não ficou pronta. Falta sempre algo na documentação”, reclamou.

No município vizinho de Presidente Dutra, outro produtor também desejava recuperar 300 hectares de pastagens, mas foi vencido pela burocracia. Ele conta que teve que investir mais de R$ 1 mi em máquinas importadas do Japão, porque nunca conseguiu ter seu projeto aprovado pelo banco. “Nós vamos conseguir colocar, em uma área de 18 hectares, em torno de 36 a 40 animais. Isso prova que a partir do momento em que você usa a tecnologia e a seu favor, você pode deixar as outras áreas livres para outras finalidades, sem danificar tanto o meio ambiente. Com essa maneira como estamos trabalhando aqui, vamos preservar quatro áreas desse tamanho, que não precisaremos desmatar. Só precisamos usar a tecnologia e ter o apoio das instituições de financiamento”, disse o pecuarista Neto Soares.

Outra matéria mostra que donos de criatórios de peixes estão comemorando o aumento nas vendas e já pensam nos investimentos para o próximo ano. Já em Codó, alguns produtores encontram na plantação da beringela uma alternativa para não ficarem no prejuízo devido às chuvas.
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