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Domingo, 21 de julho de 2024

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'Fizeram crueldade com minha filha', diz mãe de menina morta no Rio Tietê

Familiares das jovens Jenifer e Yara, de 13 a 14 anos, estão revoltados com a morte das meninas, que foram encontradas boiando no Rio Tietê, em Pereira Barreto (SP). O corpo de Yara foi encontrado na terça-feira (15) e de Jenifer, nesta quarta-feira (16). “Espero Justiça e que apareça os culpados, porque fizeram muita crueldade com minha filha, muita maldade, uma coisa que nós não merecíamos. Ela não tinha maldade no coração, confiava em todo mundo. Quero saber o certo o que aconteceu com minha filha, meu coração não vai sossegar enquanto esses monstros não aparecerem”, afirma Tereza Barbosa, mãe de Yara.


As meninas foram vistas pela última vez no sábado (12). Segundo a mãe de Jenifer, Maristela da Silva, a filha estava com ela em uma festa de aniversário, quando as duas meninas combinaram de passear na Avenida Guanabara, ponto de encontro de jovens nos fins de semana na cidade. Depois disto, não foram mais vistas.
O corpo de Yara foi encontrado na terça-feira (15) boiando no Rio Tietê. O corpo foi visto por pescadores perto da ponte do rio em uma das entradas da cidade. Ela estava seminua e com as mãos amarradas. Tereza afirma que a filha não tinha namorado e não desconfia o que poderia ter acontecido. “Ela sempre foi uma excelente filha, nunca me deu trabalho, estudiosa, trabalhadora, sempre cuidando de mim, sempre falava para onde ia quando saía”, diz a mãe.

Tereza afirma que ela e Maristela sentiram falta das meninas no domingo (13), já que Yara teria falado para a mãe que iria dormir na casa de Jenifer na noite de sábado para domingo. No domingo pela manhã, uma pescadora encontrou o celular de Yara às margens do rio e ligaram para a família.

“Meu coração está arrasado, nem coração acho que tenho mais. Não tenho do que desconfiar, ela era uma menina muito boa. Nunca imaginei em passar por uma coisa dessas, hoje eu passo por isso, mas amanhã pode ser outra mãe, então peço atenção para as mães que tomem contem de suas filhas”, afirma Maristela.

Investigação

O delegado Tadeu Aparecido Carvalho Coelho, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), de Andradina, está ouvindo familiares e amigos das meninas para tentar encontrar alguma pista do que poderia ter acontecido.
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