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Domingo, 21 de julho de 2024

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'Não mereço perdão', diz suspeito de ter jogado meninas no rio Tietê

Foto: Divulgação/Polícia

'Não mereço perdão', diz suspeito de ter jogado meninas no rio Tietê
Preso por ser suspeito de abusar sexualmente e depois matar as adolescentes Yara Barbosa, 14 anos, e Jhenifer Naiara da Silva, 13 anos, que foram encontradas boiando no rio Tietê há 15 dias, em Pereira Barreto (SP), o borracheiro Edson Francisco de Souza, de 38 anos, afirmou em entrevista ao site Hora da Notícia de Cianorte (PR), onde foi preso, que não merece perdão pelo que fez. “Por eu ser evangélico, teria de perdoar se acontecesse com minhas filhas, mas na prática é difícil perdoar, acho que não mereço perdão”, afirma.


O suspeito é casado e pai de três filhos, um menino de 8 anos e duas garotas de 15 e 16 anos. O caso revoltou moradores das cidades de Pereira Barreto e Andradina(SP), onde as meninas moravam. Os corpos das vítimas foram encontrados boiando no rio Tietê, seminuas. Edson confessou o crime e que teria praticado sexo com elas, mas, segundo ele, por vontade das duas. “Elas não foram estupradas não. Foi uma atitude sem pensar, desespero mesmo. As meninas começaram a falar que queriam R$ 500 e eu não tinha o dinheiro. No desespero perdi o juízo e fiz essa burrada”, afirmou ao site.

Edson teria levado as duas para uma ponte que corta o rio Tietê em Pereira Barreto e jogou as duas lá de cima. O suspeito afirma que não conhecia as garotas e que teria oferecido carona para elas na Avenida Guanabara, em Pereira Barreto. “Quando as joguei da ponte, a minha intenção era que elas fossem sair nadando, não era para matar, depois disso fui embora”, diz.

Com o crime, Edson ficou com medo de ser descoberto e fugiu do interior de São Paulo, mas foi encontrado pela polícia em Cianorte (PR), em um hospital da cidade. Com toda a repercussão do caso, o suspeito tentou se matar tomando “chumbinho”, veneno para rato. “Não aceitei uma situação dessas e tentei me matar, mas Deus não permitiu. Não sei como estão as coisas em Andradina, mas acho que não está legal não. Não as conhecia, para mim eram garotas de programa e cobraram R$ 500 cada uma. Elas me ameaçaram, se eu não desse o dinheiro, elas iriam me denunciar”, afirma.

Investigação
Com imagens do circuito de segurança de estabelecimentos na Avenida Guanabara, a polícia identificou o carro que Edson usou para dar carona para as meninas. Segundo as investigações, o veículo teria sido comprado pelo suspeito dias antes do crime, mas com cheques sem fundos, e devolvido ao dono após o crime.

A polícia conseguiu identificar o suspeito por meio dos cheques, e então, o localizou em um hospital de Cianorte. Por causa da comoção que o caso tomou nas cidades, o delegado Tadeu Aparecido Coelho, que comandou as investigações, afirmou que o inquérito está sob sigilo de Justiça.
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