Um empregado italiano da Cruz Vermelha, Eugenio Vagni, foi libertado neste sábado após ficar seis meses sob poder de um grupo radical islâmico no sul das Filipinas, informou o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini, em um comunicado.
O chefe da diplomacia italiana agradece às autoridades filipinas por sua colaboração e também ao CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e à Cruz Vermelha italiana por tudo que fizeram em favor da libertação do refém.
Eugenio Vagni, 62, foi sequestrado com outros dois funcionários do CICV em 15 de janeiro, na ilha de Jolo. Seus dois companheiros, uma filipina e um suíço, já estavam soltos.
Os rebeldes do grupo Abu Sayyaf, que mantinham o italiano refém, se especializaram em sequestros de estrangeiros e cristãos com pedidos de regaste.
As autoridades acusam o grupo de laços com a Al Qaeda e o grupo Jamaah Islamiyah, acusado de ter fomentado o atentado que causou 202 mortos na ilha de Bali, na Indonésia, em 2002.