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Sábado, 20 de julho de 2024

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MA: detentos continuam impedindo saída de parentes em Pedrinhas

Os parentes de detentos continuam impedidos de sair do CCPJ (Central de Custódia de Presos de Justiça) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, desde a tarde do último domingo (25). Eles ficaram retidos no bloco D da unidade após o horário de visitas. Segundo a Sejap (Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária), 32 pessoas continuavam retidas no interior do complexo até o início da manhã de desta segunda-feira (26). A secretaria, no entanto, diz que essas pessoas não são reféns, mas sim “parentes solidários”.


Algumas pessoas já haviam sido liberadas no domingo, antes que as negociações fossem interrompidas, no início da noite. As negociações foram retomadas na manhã desta segunda-feira.

O grupo de presos que impede a saída das pessoas exige a adoção de medidas como banho de sol coletivo — hoje é feito por bloco, para garantir a segurança dos próprios detentos, a liberação de visitas íntimas, a entrega de novos colchões e a troca de monitores.

Essa foi a segunda confusão na CCPJ em menos de três dias. Na última sexta-feira (23), um princípio de motim precisou ser contido. Detentos de uma facção criminosa tentaram invadir o bloco onde estavam presos de um grupo rival. Não houve vítimas.

Crise

O Complexo Penitenciário de Pedrinhas está superlotado e é palco de rebeliões e violenta disputa entre facções criminosas. Foi do interior do complexo que partiram as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro deste ano. Em um dos cinco ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Souza, de seis anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.

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