A Justiça do Iêmen condenou seis militantes da organização terrorista islâmica Al Qaeda à pena de morte morte e outros dez a longas penas de prisão após terem sido acusados de terrorismo.
O presidente do Tribunal de Segurança do Estado, Mohesen al-Wan, afirmou ao anunciar as sentenças que as evidências apresentadas pela Promotoria "eram suficientes para condenar os acusados pelo assassinato de dois turistas belgas, no ano passado".
Os turistas belgas e dois cidadãos iemenitas que os acompanhavam foram assassinados no dia 18 de janeiro do ano passado na Província de Hadramaut, no sudeste do Iêmen.
As penas capitais anunciadas nesta segunda-feira e as outras penas, de entre oito e 15 anos de prisão, fazem parte de uma série de medidas judiciais aplicadas contra militantes da Al Qaeda ou rebeldes xiitas que buscam a derrocada do presidente Ali Abdallah Saleh.
Os réus são quatro sírios, um saudita de origem iemenita e 11 iemenitas. Todos eles foram detidos em uma operação antiterrorista após os ataques contra a embaixada dos Estados Unidos em Sana e outros prédios diplomáticos e governamentais.
Eles foram acusados por 13 ataques armados contra alvos ocidentais. Eles podem apelar das sentenças.