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Quarta-feira, 18 de setembro de 2024

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SEM GREVE NA COPA

Cresce expectativa do governo de MT firmar acordo com militares; Silval não crê em aquartelamento

Foto: Edson Rodrigues / Secopa-MT

Cresce expectativa do governo de MT firmar acordo com militares; Silval não crê em aquartelamento
Depois de vários dias de tensão e troca de acusações veladas de parte a parte, o governo de Mato Grosso e os dirigentes de organizações sindicais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar finalmente demonstram disposição de chegar a um acordo sobre o reajuste salarial da classe. E, por conseqüência, evitar o ‘aquartelamento’ de parte da tropa exatamente no período da Copa do Pantanal Fifa 2014, justo quando há necessidade de todos os profissionais disponíveis. Desde a manhã de hoje, representantes das Associações de Cabos e Soldados, Subtenentes e de Oficiais, estão reunidos como o Governo. Para amanhã a tarde, a partir das 14h, está agendada uma assembleia estadual dos militares, para avaliação dos movimento. 


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“Não vai haver paralisação nem aquartelamento. Estamos próximo de um entendimento. Desta semana, não passa”, afirmou o governador Silval Barbosa, para a reportagem Olhar Direto, no Palácio Paiaguás.

O secretário de Segurança Pública, delegado Alexandre Bustamante, explicou que o Estado encontra-se impedido de conceder qualquer reajuste. “Por isso, tivemos que fazer uma reestruturação da carreira dos militares. Não é aumento salarial, mas, sim, um novo formato para as carreiras”, pontuou o tituular da Secretaria de Segurança.

Alexandre Bustamante garantiu que o governo jamais esteve fechado ao diálogo. “Sempre estivemos aberto às negociações”, ponderou. Ele não considerou “oportunismo” dos militares a pressão por melhores salários justamente na época da Copa do Pantanal. “Sempre foi assim: a relação capital e trabalho é feita de oportunidades. E cada um usa a ‘arma’ que possui para negociar melhor”, filosofou Bustamente.

Coordenador das negociações, o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, disse que o Estado “avançou o máximo possível” e que agora conta com o bom senso da categoria. “Sem dúvida, conseguimos chegar ao máximo possível e, certamente, o entendimento está bem próximo”, emendou Nadaf.

Desta forma, policiais militares e bombeiros de Mato Grosso não devem colocar em prática a proposta de aquartelamento em Cuiabá, a partir da segunda quinzena de junho, quando a Arena Pantanal recebe quatro jogos da Copa do Mundo de 2014.

Os secretários Pedro Nadaf, Alexandre Bustamante e Pedro Elias Domingos, de Administração, estão reunidos desde a primeira metade da manhã desta segunda-feira com os dirigentes sindicais de policias militares e bombeiros. Dos 1.700 homens que a Segurança Pública do Estado irá disponibilizar para a Copa do Pantanal, 1,2 mil são PMs, responsáveis pelo policiamento ostensivo e distúrbios civis, como no caso de uma manifestação.

Atualmente, a PM possui os 6,5 mil homens, enquanto o Corpo de Bombeiros Militar tem 900 em seu efetivo. Eles reivindicam equiparação salarial com a Polícia Judiciária Civil. Os percentuais variam de 40% a 60% dependendo das patentes e tempo de serviço.  
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