Como forma de evitar confronto com os novos aliados, o PSB decidiu colocar “panos quentes” no pouco valor recebido perante a chapa majoritária do senador José Pedro Taques (PDT), candidato da oposição do governo de Mato Grosso. O presidente do PSB, prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá, determinou foco nas chapas proporcionais, com prioridade para eleger “dois ou três” deputados estaduais e pelo menos um federal – o mais cotado é o ex-secretário de Governo, Fábio Garcia.

Leia mais
PTB oficializa apoio a Pedro Taques, mas deixa livro ata aberto até dia 5 de julho

Mendes orientou aos filiados para que não fizessem críticas públicas à segunda suplência da chapa do senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição. A única que não obedeceu ao principal líder foi a deputada estadual Luciene Bezerra, vice-presidente regional do PSB, a quem coube a indicação da segunda suplência.

“É certo que o PSB merecia um espaço mais generoso. Porém, temos de olhar para frente e creio que iniciamos aqui um projeto para o futuro”, pontuou Luciane, que já planeja disputar o Senado em 2018.

A convenção do PTB, num casarão do bairro Santa Rosa, foi marcada por dúvidas, notadamente quanto à montagem das chapas proporcionais. Para deputado estadual, o PSB vai participar do chapão, com PDT, DEM, PSDB e PPS. Já a chapa para a Câmara Federal, após a desistência do prefeito Adilto Sachetti, de Rondonópolis, terá como principal nome o engenheiro Fábio Garcia, neto do ex-goverandor Garcia Neto.

Dos 13 prefeitos eleitos pelo PSB, 12 migraram para o recém-criado Pros, seguindo o deputado federal Valtenir Pereira. Apenas Mauro Mendes continuou. E, dos quase 150 vereadores, mais de metade migrou para outros partidos. Somente em Cuiabá o PSB não perdeu vereador: peramenceram Onofre Júnior, vice-presidente da Câmara de Cuiabá; Adilson da Levante Machado e Faissal Callil Júnior.